O Texto 4 faz menção a rio, que, muitas vezes é o
destino final dos dejetos produzidos pela nossa sociedade.
São várias as substâncias que os homens despejam
nos rios, causando com isso diversos problemas ambientais.
Dentre essas substâncias, podemos encontrar vários
compostos inorgânicos, como sais, bases e ácidos. Analise
as afirmativas a seguir:
I - A hidrólise de um sal proveniente de ácido forte e uma
base fraca em água resultará na redução do pH.
II - Na hidrólise de um sal proveniente de um ácido fraco
e base forte, a redução do pOH está em função do deslocamento
do equilíbrio (da reação de autoionização da
água) para a direita.
III - A adição de NaCl à água provoca a hidrólise desta,
por se tratar de um sal proveniente de uma ácido e uma
base fracos.
IV - A adição NaCl à água provoca a hidrólise desta,
alterando-lhe o equilíbrio iônico.
Em relação às proposições analisadas, assinale a única
alternativa cujos itens estão todos corretos:
O Texto 4 faz menção a rio, que, muitas vezes é o destino final dos dejetos produzidos pela nossa sociedade. São várias as substâncias que os homens despejam nos rios, causando com isso diversos problemas ambientais. Dentre essas substâncias, podemos encontrar vários compostos inorgânicos, como sais, bases e ácidos. Analise as afirmativas a seguir:
I - A hidrólise de um sal proveniente de ácido forte e uma base fraca em água resultará na redução do pH.
II - Na hidrólise de um sal proveniente de um ácido fraco e base forte, a redução do pOH está em função do deslocamento do equilíbrio (da reação de autoionização da água) para a direita.
III - A adição de NaCl à água provoca a hidrólise desta, por se tratar de um sal proveniente de uma ácido e uma base fracos.
IV - A adição NaCl à água provoca a hidrólise desta, alterando-lhe o equilíbrio iônico.
Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão todos corretos:
TEXTO 4
Não desejei a morte de minha filha. Ou desejei?
Aí é que reside a dúvida, é onde habita o nó
que nada nem ninguém no mundo tem o poder de
desatar. O inconsciente, desculpe-me a vulgaridade
do termo, minha filha, é uma merda. Sendo autônomo,
o inconsciente age por si, sem pedir licença nem
se revelar. Desejei ou não a morte de minha filha,
hein? Você pode responder a essa pergunta? Alguém
pode? Eu não posso. Busquei na fonte a resposta e ela
não veio. Como minha filha havia feito, busquei nas
águas do Cristal a cura imediata para uma dor que parecia
infinda. A ferida tinha sido cavada pelas águas,
então elas que tratassem de cicatrizá-la. O rio recusou
meu corpo, mas não a dor. Nem o aconselhamento.
Pediu tempo, apenas. Permaneci plantada no barranco,
juntando ao seu caudal minhas lágrimas secas.
Disseram que eu tinha enlouquecido, talvez tivesse
mesmo. Em diálogo profundo, as águas me fizeram
compreender verdades para as quais eu nunca havia
me atinado. Todo rio tem seu leito, suas margens, seu
limite, toda vez que ele avança além de seu leito original
provoca estragos, descalabros. O rio de nossa
vida não é diferente. Ele também está sujeito a limitações intransponíveis. Existe você e você; seu campo
de visão, a capacidade de administrar o próprio caudal.
Tem a hora de abrir e a hora de fechar as comportas.
Felicidade ou dor, a escolha é sua, depende do
grau de intensidade que você der a cada coisa. Hoje
posso dizer que me conheço um pouquinho, mesmo
assim, perguntas continuam sem resposta.
(BARROS, Adelice da Silveira. Mesa dos inocentes.
Goiânia: Kelps, 2010. p. 23.)
TEXTO 4
Não desejei a morte de minha filha. Ou desejei? Aí é que reside a dúvida, é onde habita o nó que nada nem ninguém no mundo tem o poder de desatar. O inconsciente, desculpe-me a vulgaridade do termo, minha filha, é uma merda. Sendo autônomo, o inconsciente age por si, sem pedir licença nem se revelar. Desejei ou não a morte de minha filha, hein? Você pode responder a essa pergunta? Alguém pode? Eu não posso. Busquei na fonte a resposta e ela não veio. Como minha filha havia feito, busquei nas águas do Cristal a cura imediata para uma dor que parecia infinda. A ferida tinha sido cavada pelas águas, então elas que tratassem de cicatrizá-la. O rio recusou meu corpo, mas não a dor. Nem o aconselhamento. Pediu tempo, apenas. Permaneci plantada no barranco, juntando ao seu caudal minhas lágrimas secas. Disseram que eu tinha enlouquecido, talvez tivesse mesmo. Em diálogo profundo, as águas me fizeram compreender verdades para as quais eu nunca havia me atinado. Todo rio tem seu leito, suas margens, seu limite, toda vez que ele avança além de seu leito original provoca estragos, descalabros. O rio de nossa vida não é diferente. Ele também está sujeito a limitações intransponíveis. Existe você e você; seu campo de visão, a capacidade de administrar o próprio caudal. Tem a hora de abrir e a hora de fechar as comportas. Felicidade ou dor, a escolha é sua, depende do grau de intensidade que você der a cada coisa. Hoje posso dizer que me conheço um pouquinho, mesmo assim, perguntas continuam sem resposta.
(BARROS, Adelice da Silveira. Mesa dos inocentes. Goiânia: Kelps, 2010. p. 23.)