Questão cff3560c-ed
Prova:
Disciplina:
Assunto:
A imagem ao lado, uma cartilha produzida
em 1940, na Era Vargas, fazia parte dos
instrumentos utilizados pelo Estado na
divulgação de seus valores. O rádio, como
instrumento de propaganda, também foi
amplamente utilizado; a censura à produção
artística, uma constante, era realizada pelo DIP
(Departamento de Imprensa e Propaganda).
Fonte da imagem: http://www.flickr.com/
photos/28742271@N06/2680067492/sizes/z/
in/photostream/ Acessado em 25-09-2013
Com base em seus conhecimentos a respeito do
Estado Novo e na análise da imagem, podemos
concluir que o governo, nesse período, assumia um
caráter
A imagem ao lado, uma cartilha produzida
em 1940, na Era Vargas, fazia parte dos
instrumentos utilizados pelo Estado na
divulgação de seus valores. O rádio, como
instrumento de propaganda, também foi
amplamente utilizado; a censura à produção
artística, uma constante, era realizada pelo DIP
(Departamento de Imprensa e Propaganda).
Fonte da imagem: http://www.flickr.com/
photos/28742271@N06/2680067492/sizes/z/
in/photostream/ Acessado em 25-09-2013
Com base em seus conhecimentos a respeito do
Estado Novo e na análise da imagem, podemos
concluir que o governo, nesse período, assumia um
caráter
A
tolerante do ponto de vista ideológico, permitindo
manifestações divergentes ao governo.
B
indiferente, já que o governo era despreocupado
com a imagem autoritária na ditadura.
C
democrático, liberando a população para escolher
eventos culturais para sua apreciação.
D
protecionista, censurando o rádio para evitar o consumo de lixo cultural pela população.
E
paternalista, apoiando-se na popularidade possibilitada pela criação da legislação trabalhista.
Gabarito comentado
Pedro VandréMonitor do Qconcursos
Sobre a ditadura do Estado Novo varguista (1937-1945) e levando em consideração a propaganda proposta pela questão, vamos selecionar a alternativa correta:
A) Incorreta – O Estado Novo foi um regime ditatorial que não tolerava manifestações ideológicas contrárias ao governo. Houve censura e repressão a qualquer oposição política. Partidos políticos foram banidos, e a imprensa foi controlada para assegurar que apenas as mensagens favoráveis ao governo fossem disseminadas.
B) Incorreta - O governo de Vargas não era indiferente à sua imagem; muito pelo contrário, havia uma forte preocupação com a propaganda e a imagem pública do regime. O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) foi criado exatamente para promover uma imagem positiva de Vargas e seu governo, utilizando amplamente cartazes, filmes, programas de rádio e outros meios para moldar a percepção pública.
C) Incorreta – O Estado Novo não era democrático. Era um regime ditatorial que restringia as liberdades civis e políticas. A censura cultural era uma prática comum, e o governo controlava o conteúdo dos eventos culturais para garantir que fossem alinhados com a ideologia do regime.
D) Incorreta – Embora a censura de rádio e outros meios de comunicação fosse uma prática comum no Estado Novo, a justificativa principal não era evitar um possível "lixo cultural", mas sim controlar a informação e impedir a disseminação de ideias contrárias ao governo. O termo "protecionista" aqui está sendo usado de forma incorreta.
E) Correta – Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas adotou um estilo de governo paternalista. Esse estilo é caracterizado pela figura do líder como um "pai" que cuida de seus cidadãos. Vargas implementou várias reformas trabalhistas que beneficiaram os trabalhadores, como a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943. A propaganda oficial, a partir do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), frequentemente retratava Vargas como o "pai dos pobres" e o "amigo das crianças", reforçando a ideia de que ele era um líder benevolente e protetor. O cartaz trabalhado na questão, com Vargas e uma criança, exemplifica essa estratégia de comunicação..
Gabarito – Letra E
Referência:
d'Araujo, Maria Celina. O Estado novo. São Paulo: Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2000.
A) Incorreta – O Estado Novo foi um regime ditatorial que não tolerava manifestações ideológicas contrárias ao governo. Houve censura e repressão a qualquer oposição política. Partidos políticos foram banidos, e a imprensa foi controlada para assegurar que apenas as mensagens favoráveis ao governo fossem disseminadas.
B) Incorreta - O governo de Vargas não era indiferente à sua imagem; muito pelo contrário, havia uma forte preocupação com a propaganda e a imagem pública do regime. O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) foi criado exatamente para promover uma imagem positiva de Vargas e seu governo, utilizando amplamente cartazes, filmes, programas de rádio e outros meios para moldar a percepção pública.
C) Incorreta – O Estado Novo não era democrático. Era um regime ditatorial que restringia as liberdades civis e políticas. A censura cultural era uma prática comum, e o governo controlava o conteúdo dos eventos culturais para garantir que fossem alinhados com a ideologia do regime.
D) Incorreta – Embora a censura de rádio e outros meios de comunicação fosse uma prática comum no Estado Novo, a justificativa principal não era evitar um possível "lixo cultural", mas sim controlar a informação e impedir a disseminação de ideias contrárias ao governo. O termo "protecionista" aqui está sendo usado de forma incorreta.
E) Correta – Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas adotou um estilo de governo paternalista. Esse estilo é caracterizado pela figura do líder como um "pai" que cuida de seus cidadãos. Vargas implementou várias reformas trabalhistas que beneficiaram os trabalhadores, como a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943. A propaganda oficial, a partir do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), frequentemente retratava Vargas como o "pai dos pobres" e o "amigo das crianças", reforçando a ideia de que ele era um líder benevolente e protetor. O cartaz trabalhado na questão, com Vargas e uma criança, exemplifica essa estratégia de comunicação..
Gabarito – Letra E
Referência:
d'Araujo, Maria Celina. O Estado novo. São Paulo: Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2000.