Levando em consideração a leitura do texto
acima, selecione a alternativa correta.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
[...] Se concordamos em considerar a proposição
como um nome, é evidente que todo nome que designa
um objeto pode se tornar objeto de um novo nome que
designa seu sentido: n1 sendo dado remete a n2 que
designa o sentido de n1, n2 a n3 etc. para cada um de
seus nomes, a linguagem deve conter um nome para o
sentido deste nome. Esta proliferação infinita das entidades verbais é conhecida como paradoxo de Frege.
Mas é também o paradoxo de Lewis Carroll. Ele aparece
rigorosamente do outro lado do espelho, no encontro de
Alice com o cavaleiro. O cavaleiro anuncia o título da
canção que vai cantar ''O nome da canção é Olhos
esbugalhados‖ – ''Oh, é o nome da canção?'', diz Alice –
''Não, você não compreendeu, diz o cavaleiro. É como o
nome é chamado. O Verdadeiro nome é: O Velho, o velho
homem‖ – ''Então eu deveria ter dito: é assim que a
canção é chamada?'' corrigiu Alice, - ''Não, não deveria:
trata-se de coisa bem diferente. A canção é chamada
Vias e meios. Mas isto é somente como ela é chamada,
compreendeu?'' – ''Mas então, o que é que ela é?'' – ''Já
chego aí, diz o cavaleiro, a canção é na realidade
Sentado sobre uma barreira''.
(DELEUZE, Gilles. Lógica do Sentido. Editora Perspectiva: São Paulo,
1974. P. 32).
Leia o texto a seguir para responder à questão.
[...] Se concordamos em considerar a proposição como um nome, é evidente que todo nome que designa um objeto pode se tornar objeto de um novo nome que designa seu sentido: n1 sendo dado remete a n2 que designa o sentido de n1, n2 a n3 etc. para cada um de seus nomes, a linguagem deve conter um nome para o sentido deste nome. Esta proliferação infinita das entidades verbais é conhecida como paradoxo de Frege. Mas é também o paradoxo de Lewis Carroll. Ele aparece rigorosamente do outro lado do espelho, no encontro de Alice com o cavaleiro. O cavaleiro anuncia o título da canção que vai cantar ''O nome da canção é Olhos esbugalhados‖ – ''Oh, é o nome da canção?'', diz Alice – ''Não, você não compreendeu, diz o cavaleiro. É como o nome é chamado. O Verdadeiro nome é: O Velho, o velho homem‖ – ''Então eu deveria ter dito: é assim que a canção é chamada?'' corrigiu Alice, - ''Não, não deveria: trata-se de coisa bem diferente. A canção é chamada Vias e meios. Mas isto é somente como ela é chamada, compreendeu?'' – ''Mas então, o que é que ela é?'' – ''Já chego aí, diz o cavaleiro, a canção é na realidade Sentado sobre uma barreira''.
(DELEUZE, Gilles. Lógica do Sentido. Editora Perspectiva: São Paulo,
1974. P. 32).