Questão c971cdf3-e8
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Sobre o Texto 1:
1. É possível depreender que o escritor usa o termo “mamparra” para comentar a agilidade com que o
personagem realizava suas atividades.
2. O escritor se desculpa com Jeca Tatu quando percebe que o personagem agia assim por viver em um
mundo ditoso.
3. O narrador faz uma crítica em relação às condições que vivia Jeca Tatu.
4. Pode-se deduzir que Jeca era um homem moroso.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas:
Sobre o Texto 1:
1. É possível depreender que o escritor usa o termo “mamparra” para comentar a agilidade com que o
personagem realizava suas atividades.
2. O escritor se desculpa com Jeca Tatu quando percebe que o personagem agia assim por viver em um
mundo ditoso.
3. O narrador faz uma crítica em relação às condições que vivia Jeca Tatu.
4. Pode-se deduzir que Jeca era um homem moroso.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas:
Texto 1
[...] Cumpre-me, todavia, implorar perdão ao pobre Jeca.
Eu ignorava que eras assim, meu caro Tatu, por motivo de doenças tremendas. Está provado que tens no
sangue e nas tripas um jardim zoológico da pior espécie. É essa bicharia cruel que te faz papudo, feio,molenga,
inerte.
Tens culpa disso? Claro que não. Assim, é com piedade infinita que te encara hoje o ignorantão que outrora
só via em ti mamparra e ruindade.
Perdoa-me, pois, pobre opilado, e crê no que te digo ao ouvido: és tudo isso que eu disse, sem tirar uma
vírgula, mas inda és a melhor coisa que há no país. Os outros, que falam francês, dançam o tango, pitam havanas e,
senhores de tudo, te mantêm neste geena dolorosa, para que possam a seu salvo viver vida folgada à custa do teu
penoso trabalho, esses, caro Jeca, têm na alma todas as verminoses que tu só tens no corpo.
Doente por doente, antes como tu, doente só do corpo... [...]
LOBATO, Monteiro. Urupês. São Paulo: Monteiro Lobato & Cia. Editores, 1923.
Texto 1
[...] Cumpre-me, todavia, implorar perdão ao pobre Jeca.
Eu ignorava que eras assim, meu caro Tatu, por motivo de doenças tremendas. Está provado que tens no
sangue e nas tripas um jardim zoológico da pior espécie. É essa bicharia cruel que te faz papudo, feio,molenga,
inerte.
Tens culpa disso? Claro que não. Assim, é com piedade infinita que te encara hoje o ignorantão que outrora
só via em ti mamparra e ruindade.
Perdoa-me, pois, pobre opilado, e crê no que te digo ao ouvido: és tudo isso que eu disse, sem tirar uma
vírgula, mas inda és a melhor coisa que há no país. Os outros, que falam francês, dançam o tango, pitam havanas e,
senhores de tudo, te mantêm neste geena dolorosa, para que possam a seu salvo viver vida folgada à custa do teu
penoso trabalho, esses, caro Jeca, têm na alma todas as verminoses que tu só tens no corpo.
Doente por doente, antes como tu, doente só do corpo... [...]
LOBATO, Monteiro. Urupês. São Paulo: Monteiro Lobato & Cia. Editores, 1923.
A
1, 2 e 3
B
1 e 4
C
2 e 4
D
1 e 3
E
Somente 4