A alternativa em que a substituição do segmento destacado em negrito pelo segmento colocado entre parênteses mantém o sentido do texto 2 é:
A educação para o trânsito e seus desafios
Educar para o trânsito é um imenso desafio.
Quando ensinamos alguém a adotar posturas e
valores nas vias, deixamos claro que, para viver
em sociedade, é necessário o pleno conhecimento e exercício dos direitos e deveres garantidos pelo Estado, valores éticos e respeito às
diferenças. Não basta meramente ensinar as
regras de circulação, sinalização ou mudanças
na legislação. A educação para o trânsito de
hoje requer que saibamos sensibilizar as pessoas sobre a importância de sermos agentes
cooperadores e solidários no espaço coletivo.
Para alguns é fácil ensinar “receitas de como
fazer”: basta ter acesso ao Código de Trânsito
Brasileiro e demais legislações pertinentes, um
público alvo, um bom ambiente, um horário
adequado e alguém motivado para colocar em
prática. O problema é que de receitas assim o
Brasil está cheio. Temos visto na internet uma
enxurrada de matérias relacionadas ao trânsito
que segue esse princípio. Encontramos pessoas
assim em casa, na escola, no trabalho, em organizações, na igreja, na comunidade etc. [...]
Atualmente a educação para o trânsito transcende os limites da mera transmissão de leis,
direitos e deveres. [...] É necessário mostrar ao
outro que ele deve ser educado na vida e no
trânsito para poder simplesmente “viver”, e que
cada um é importante, independente de suas
diferenças; deixar claro que o “solo” que pisamos é valioso e que a vida é fantástica.
O bom educador de trânsito já entende que
as “receitas de como fazer” são ultrapassadas.
Fazemos o mais difícil, porém mais grandioso -
ensinamos “como ser”. Mostramos que não basta ter o conhecimento das leis se não houver
“educação”. Pouco vale o esforço se somos
insensíveis para entendermos que no trânsito,
mesmo sendo iguais, possuímos anseios e limitações diferentes. Se hoje somos pedestres,
amanhã seremos condutores, se somos jovens,
amanhã seremos idosos e o espaço público
continuará o mesmo.
Ser educado no trânsito é muito mais que
manter em dia a documentação do veículo, ser
um bom cidadão, nunca ter sido notificado por algum agente da autoridade de trânsito.
Ser
educado no trânsito é superar o constante desafio de olhar para o outro e ver sua própria face
refletida. É notar que todos nós somos frágeis
nessa selva de pedra. É perceber que o Deus
que move o outro, nos move também.
A educação para o trânsito e seus desafios
Educar para o trânsito é um imenso desafio. Quando ensinamos alguém a adotar posturas e valores nas vias, deixamos claro que, para viver em sociedade, é necessário o pleno conhecimento e exercício dos direitos e deveres garantidos pelo Estado, valores éticos e respeito às diferenças. Não basta meramente ensinar as regras de circulação, sinalização ou mudanças na legislação. A educação para o trânsito de hoje requer que saibamos sensibilizar as pessoas sobre a importância de sermos agentes cooperadores e solidários no espaço coletivo.
Para alguns é fácil ensinar “receitas de como fazer”: basta ter acesso ao Código de Trânsito Brasileiro e demais legislações pertinentes, um público alvo, um bom ambiente, um horário adequado e alguém motivado para colocar em prática. O problema é que de receitas assim o Brasil está cheio. Temos visto na internet uma enxurrada de matérias relacionadas ao trânsito que segue esse princípio. Encontramos pessoas assim em casa, na escola, no trabalho, em organizações, na igreja, na comunidade etc. [...]
Atualmente a educação para o trânsito transcende os limites da mera transmissão de leis, direitos e deveres. [...] É necessário mostrar ao outro que ele deve ser educado na vida e no trânsito para poder simplesmente “viver”, e que cada um é importante, independente de suas diferenças; deixar claro que o “solo” que pisamos é valioso e que a vida é fantástica.
O bom educador de trânsito já entende que as “receitas de como fazer” são ultrapassadas. Fazemos o mais difícil, porém mais grandioso - ensinamos “como ser”. Mostramos que não basta ter o conhecimento das leis se não houver “educação”. Pouco vale o esforço se somos insensíveis para entendermos que no trânsito, mesmo sendo iguais, possuímos anseios e limitações diferentes. Se hoje somos pedestres, amanhã seremos condutores, se somos jovens, amanhã seremos idosos e o espaço público continuará o mesmo. Ser educado no trânsito é muito mais que manter em dia a documentação do veículo, ser um bom cidadão, nunca ter sido notificado por algum agente da autoridade de trânsito.
Ser educado no trânsito é superar o constante desafio de olhar para o outro e ver sua própria face refletida. É notar que todos nós somos frágeis nessa selva de pedra. É perceber que o Deus que move o outro, nos move também.