Os impactos e efeitos dessa universalização, conforme descritos no texto, podem ser analisados do ponto de vista moral, o que leva à defesa da criação de normas universais que estejam de acordo com

A tendência à universalização, apontada no trecho citado, diz respeito ao processo de globalização, que, como afirma o autor, tem como uma de suas características o encurtamento das distâncias e o aumento de fluxo entre pessoas e mercadorias. Nessa nova ordem mundial, uma situação do ponto de vista moral se impõe, visto que o conjunto de normas consideradas válidas se altera, e outras devem ser criadas de forma que estejam de acordo com um contexto marcado pelo enfraquecimento dos Estados Nacionais. Um desafio político surgiria à tona, visto que as sociedades tinham como base justamente essas fronteiras nacionais, e agora se veem diante de outra realidade devido ao fenômeno da globalização, que conecta todos os indivíduos do globo independente dos seus países de origem. Tendo isso em vista, a opção “a” está incorreta, na medida em que essas novas normas não são mais compatíveis com as realidades locais, e sim com um contexto que as ultrapassa. A opção “b” também está incorreta, visto que essas normas não devem ser impostas por alguns líderes políticos, e sim em um processo que envolve um consenso entre os indivíduos. A opção “c” está incorreta, porque a religião já não dispõe mais de autoridade para criar normas universalmente válidas, fornecendo base para guiar o comportamento dos indivíduos em sociedade. A opção “e” também está incorreta, considerando que os imperativos técnico-científicos não fornecem parâmetros para a regulamentação da sociedade. A opção correta, portanto, é a letra “d”, porque aponta para uma nova constituição da democracia em um contexto global, baseada no consenso, e não em normas impositivas e nem em realidades locais.