Questão b4ac7b33-e3
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Uma análise do poema de Fernando Pessoa nos leva
a admitir que:
1) há uma espécie de lamento frente às
desigualdades de condições constatadas entre os
supostos interlocutores.
2) quem fala acredita estar em clara desvantagem e
fundamenta as razões de seu desengano.
3) o discurso tem a estrutura de um diálogo face a
face, embora o ouvinte esteja apenas presumido.
4) a condição humana, pelos sentidos expressos no
poema, parece estar sujeita a grandes
complexidades.
5) as ‘leis fatais’, que ‘regem pedras e gentes’, são
flexíveis, gerais e necessariamente contingentes.
Estão corretas:
Uma análise do poema de Fernando Pessoa nos leva
a admitir que:
1) há uma espécie de lamento frente às
desigualdades de condições constatadas entre os
supostos interlocutores.
2) quem fala acredita estar em clara desvantagem e
fundamenta as razões de seu desengano.
3) o discurso tem a estrutura de um diálogo face a
face, embora o ouvinte esteja apenas presumido.
4) a condição humana, pelos sentidos expressos no
poema, parece estar sujeita a grandes
complexidades.
5) as ‘leis fatais’, que ‘regem pedras e gentes’, são
flexíveis, gerais e necessariamente contingentes.
Estão corretas:
TEXTO 4
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
(Fernando Pessoa. Obras completas. 9 ed., Lisboa: Edições Ática.
1973, p. 133).
TEXTO 4
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
(Fernando Pessoa. Obras completas. 9 ed., Lisboa: Edições Ática.
1973, p. 133).
A
1, 2, 3 e 4 apenas
B
1, 2 e 4 apenas
C
2, 3 e 5 apenas
D
1, 3 e 5 apenas
E
1, 2, 3, 4 e 5.