Questão aa10d773-b5
Prova:IF-TM 2011
Disciplina:Português
Assunto:Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “Noite na Taverna”, a concepção de amor está fundamentada na impossibilidade de se atingir a mulher, que é considerada um anjo, contudo surge certa descrição perversa, que pode ser percebida no trecho:

A
“Ergueu o lençol que o cobria. – Era Laura moribunda! E eu macilento, como ela, tremia como um condenado. A moça com seus lábios pálidos murmurava no meu ouvido...”
B
“Era em Roma. [...] Uma sombra de mulher apareceu numa janela solitária e escura. Era uma forma branca. – A face daquela mulher era como de uma estátua pálida à lua. Pelas faces dela, como gotas de uma taça caída, rolavam fios de lágrimas”.
C
“- Sabeis, uma mulher levou-me à perdição. Foi ela quem me queimou a fronte nas orgias, e desbotou-me os lábios no ardor dos vinhos e na moleza de seus beijos, quem me fez devassar pálido as longas noites de insônia nas mesas do jogo [...] e depois [fez-me] sentir só e abandonado no mundo”.
D
“[...]a vida não é mais que a reunião ao acaso das moléculas atraídas: o que era um corpo de mulher vai porventura transformar-se num cipreste ou numa nuvem de miasmas; o que era um corpo de verme vai alvejar-se no cálice da flor ou na fronte da criança mais loira e bela”.
E
“- Compaixão, Arnold! É preciso que esse adeus seja longo como a vida. Vês minha sina é negra: as minhas lembranças há uma nódoa torpe... Hoje! é o leito venal... Amanhã! Só espero o leito do túmulo! Arnold! Arnold!”

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