Questão a62db5db-a2
Prova:UECE 2022
Disciplina:Filosofia
Assunto:Filosofia e a Grécia Antiga, Os Pré-Socráticos
No diálogo platônico Sofista, os personagens Teeteto e
Estrangeiro conversam sobre o que é o sofista, chegando à tese
de que seu discurso é um simulacro, uma cópia falsa do real. No
entanto, essa tese conduziria os interlocutores a uma dificuldade, segundo o Estrangeiro, que a explica nos seguintes
termos.
“É que, realmente, jovem feliz, nos vemos frente a uma questão
extremamente difícil. Afinal, mostrar e parecer sem ser, dizer
algo, entretanto, sem dizer com verdade, são maneiras que
trazem grande dificuldades... Que modo encontrar, na
realidade, para dizer ou pensar que o falso é real sem que, já ao
dizer isso, nos encontramos enredados numa contradição? [...]
A audácia dessa afirmação é supor o não ser como ser; e, na
realidade, nada pode ser dito falso sem esta condição”.
PLATÃO. Sofista, 236e-237-a. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os
Pensadores (Texto adaptado).
Segundo o Estrangeiro, a dificuldade dessa afirmação, sua
contradição inicial, a ser elucidada na continuidade do diálogo,
estaria em que
No diálogo platônico Sofista, os personagens Teeteto e
Estrangeiro conversam sobre o que é o sofista, chegando à tese
de que seu discurso é um simulacro, uma cópia falsa do real. No
entanto, essa tese conduziria os interlocutores a uma dificuldade, segundo o Estrangeiro, que a explica nos seguintes
termos.
“É que, realmente, jovem feliz, nos vemos frente a uma questão
extremamente difícil. Afinal, mostrar e parecer sem ser, dizer
algo, entretanto, sem dizer com verdade, são maneiras que
trazem grande dificuldades... Que modo encontrar, na
realidade, para dizer ou pensar que o falso é real sem que, já ao
dizer isso, nos encontramos enredados numa contradição? [...]
A audácia dessa afirmação é supor o não ser como ser; e, na
realidade, nada pode ser dito falso sem esta condição”.
PLATÃO. Sofista, 236e-237-a. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os
Pensadores (Texto adaptado).
Segundo o Estrangeiro, a dificuldade dessa afirmação, sua
contradição inicial, a ser elucidada na continuidade do diálogo,
estaria em que
A
não é possível dizer que algo é falso, pois, por definição, o
falso não é.
B
se o falso existir, é preciso abandonar a tese de que o ser
é e o não-ser não é.
C
se diria, simultaneamente, que o falso não é falso, pois o
que é não seria.
D
seria preciso admitir que o falso, de algum modo, é; mas o
não ser não é.
Estatísticas
Aulas sobre o assunto
- •
Santo Agostinho e a Cidade de Deus
Filosofia Medieval
2 aulas
São Tomás e a Filosofia Medieval
Filosofia Medieval
2 aulas
Filosofia e Conhecimento
O que é a Filosofia
2 aulas
O Fazer Filosófico
O que é a Filosofia
2 aulas
A Origem da Filosofia
O que é a Filosofia
2 aulas
Hume e o Empirismo
Filosofia e Modernidade
2 aulas
O Método dos Modernos: Causalidade, Indução, Evidências
Filosofia e Modernidade
2 aulas
Descartes e a dúvida como método
Filosofia e Modernidade
2 aulas
Os Pré-Socráticos
Filosofia e a Grécia Antiga
2 aulas
Sócrates e a Maiêutica
Filosofia e a Grécia Antiga
1 aulas
Platão e o Mundo das Ideias
Filosofia e a Grécia Antiga
3 aulas
A filosofia helenística
Filosofia e a Grécia Antiga
3 aulas
Aristóteles, entre a física e a metafísica
Filosofia e a Grécia Antiga
3 aulas
Mito e Filosofia
Filosofia e a Grécia Antiga
1 aulas
Filosofia e Modernidade
6 aulas
Filosofia Medieval
4 aulas
O que é a Filosofia
6 aulas
Filosofia e a Grécia Antiga
13 aulas