Questão a2fed36b-b6
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Como a percepção do tempo muda de acordo
com a língua
Línguas diferentes descrevem o tempo de maneiras
distintas — e as palavras usadas para falar sobre ele
moldam nossa percepção de sua passagem. O estudo “Distorção temporal whorfiana:
representando duração por meio da ampulheta da língua”,
publicado no jornal da APA (Associação Americana de
Psicologia), mostra que conceitos abstratos, como a
percepção da duração do tempo, não são universais. Os autores não só verificaram uma mudança da
percepção temporal conforme a língua falada como
observaram que a transição de uma língua para outra por
um mesmo indivíduo modificava sua estimativa de uma
duração de tempo. Isso implica que visões diferentes de
tempo convivem no cérebro de um indivíduo bilíngue. “O fato de que pessoas bilíngues transitam entre
essas diferentes formas de estimar o tempo sem
esforço e inconscientemente se encaixa nas evidências
crescentes que demonstram a facilidade com que a
linguagem se entremeia furtivamente em nossos sentidos
mais básicos, incluindo nossas emoções, percepção
visual e, agora, ao que parece, nossa sensação de
tempo”, disse o pesquisador ao site Quartz. LIMA, J. D. Disponível em: www.nexojornal.com.br.
Acesso em: 24 ago. 2017.
O texto relata experiências e resultados de um estudo
que reconhece a importância
Como a percepção do tempo muda de acordo
com a língua
Línguas diferentes descrevem o tempo de maneiras
distintas — e as palavras usadas para falar sobre ele
moldam nossa percepção de sua passagem.
O estudo “Distorção temporal whorfiana:
representando duração por meio da ampulheta da língua”,
publicado no jornal da APA (Associação Americana de
Psicologia), mostra que conceitos abstratos, como a
percepção da duração do tempo, não são universais.
Os autores não só verificaram uma mudança da
percepção temporal conforme a língua falada como
observaram que a transição de uma língua para outra por
um mesmo indivíduo modificava sua estimativa de uma
duração de tempo. Isso implica que visões diferentes de
tempo convivem no cérebro de um indivíduo bilíngue.
“O fato de que pessoas bilíngues transitam entre
essas diferentes formas de estimar o tempo sem
esforço e inconscientemente se encaixa nas evidências
crescentes que demonstram a facilidade com que a
linguagem se entremeia furtivamente em nossos sentidos
mais básicos, incluindo nossas emoções, percepção
visual e, agora, ao que parece, nossa sensação de
tempo”, disse o pesquisador ao site Quartz.
LIMA, J. D. Disponível em: www.nexojornal.com.br.
Acesso em: 24 ago. 2017.
O texto relata experiências e resultados de um estudo
que reconhece a importância
A
da compreensão do tempo pelo cérebro.
B
das pesquisas científicas sobre a cognição.
C
da teoria whorfiana para a área da linguagem.
D
das linguagens e seus usos na vida das pessoas.
E
do bilinguismo para o desenvolvimento intelectual.
Gabarito comentado
Ana MachadoMestranda em Letras e Ciências Humanas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Formada em Letras - Português/Literaturas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas.