Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
O método fenomenológico de E. Husserl consiste em descrever as essências, apenas, quando visadas
pela consciência.
O método fenomenológico de E. Husserl consiste em descrever as essências, apenas, quando visadas pela consciência.
Gabarito comentado
Alternativa correta: C — certo
Tema central: método fenomenológico de Edmund Husserl — objetivo: descrever as estruturas essenciais da consciência tal como se apresentam. Conhecimento necessário: noções de intencionalidade, epoché (redução fenomenológica) e Wesensschau (intuition of essences).
Resumo teórico: Para Husserl, a consciência é sempre intencional — ela "visar" algo. A fenomenologia procede por duas reduções: a epoché (suspensão do juízo sobre a existência do mundo) e a redução eidética (variação imaginativa para apreender a essência). O método não busca explicações causais empíricas, mas descrever as essências (o que faz algo ser aquilo) tal como são dadas à consciência. Obras-chave: Ideas I (1913) e Logical Investigations (1900–01); leituras introdutórias: Robert Sokolowski, Introduction to Phenomenology; Dermot Moran, Introduction to Phenomenology.
Justificativa da resposta: A proposição afirma que o método husserliano consiste em descrever as essências apenas quando visadas pela consciência. Isso sintetiza a ênfase husserliana: as essências só são acessíveis via a intuição eidética — isto é, como se apresentam à consciência após a epoché. Portanto, a afirmação é correta: o procedimento fenomenológico descreve essências enquanto dadas à consciência, não por métodos empíricos externos.
Dica de interpretação para provas: ao ler itens sobre Husserl, localize termos técnicos (epoché, intencionalidade, essência, redução). Palavras absolutas como "apenas" podem ser pegadinha — verifique se correspondem ao núcleo doutrinário. No caso, "apenas quando visadas pela consciência" corresponde ao princípio fenomenológico fundamental.
Fontes recomendadas: Edmund Husserl, Ideas I; Edmund Husserl, Logical Investigations; Robert Sokolowski, Introduction to Phenomenology; Dermot Moran, Introduction to Phenomenology.
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