Questão 910aa701-ff
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Pode-se inferir do texto II, exceto
Pode-se inferir do texto II, exceto
TEXTO I.
SEUS OLHOS
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
De vivo luzir,
São meigos infantes, gentis, engraçados
Brincando a sorrir.
[...].
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
assim é que são.
Às vezes luzindo, serenos, tranquilos,
Às vezes vulcão!
Às vezes oh! Sim, derramam tão fraco,
Tão frouxo brilhar,
Que a mim me parece que o ar lhe falece.
E os olhos tão meigos, que o pranto umedece
Me fazem chorar.”
Dias, Gonçalves. Seus olhos. Disponível em:
http://www.vidaempoesia.com.br/goncalvesdias.htm.
Acesso em: 22 set.2016. Adaptado.
TEXTO II.
O GONDOLEIRO DO AMOR
Teus olhos são negros, negros
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
[...]
Teu seio é vaga dourada
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;
Como é doce, em pensamento,
Do teu colo no langor
Vagar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?
[...]
Por isso eu te amo, querida,
Quer no prazer, quer na dor...
Rosa! Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor.
ALVES, Castro. In: Presença da Literatura Brasileira: D
Romantismo ao Simbolismo. 9. ed. São Paulo: DIFEL, 198 p. 60-2..
Adaptado.
TEXTO I.
SEUS OLHOS
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
De vivo luzir,
São meigos infantes, gentis, engraçados
Brincando a sorrir.
[...].
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
assim é que são.
Às vezes luzindo, serenos, tranquilos,
Às vezes vulcão!
Às vezes oh! Sim, derramam tão fraco,
Tão frouxo brilhar,
Que a mim me parece que o ar lhe falece.
E os olhos tão meigos, que o pranto umedece
Me fazem chorar.”
Dias, Gonçalves. Seus olhos. Disponível em:
http://www.vidaempoesia.com.br/goncalvesdias.htm.
Acesso em: 22 set.2016. Adaptado.
TEXTO II.
O GONDOLEIRO DO AMOR
Teus olhos são negros, negros
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
[...]
Teu seio é vaga dourada
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;
Como é doce, em pensamento,
Do teu colo no langor
Vagar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?
[...]
Por isso eu te amo, querida,
Quer no prazer, quer na dor...
Rosa! Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor.
ALVES, Castro. In: Presença da Literatura Brasileira: D
Romantismo ao Simbolismo. 9. ed. São Paulo: DIFEL, 198 p. 60-2..
Adaptado.
A
a quebra da convenção clássica do amor platônico e da contenção de sentimentos.
B
a corporificação da mulher e seu envolvimento amoroso.
C
o uso frequente do sensorialismo que intensifica o sentimento amoroso.
D
a pontuação subjetiva e a natureza presente no texto intensificam o sensualismo expresso pelo sujeito poético.