A "Primavera Árabe", assim denominada a onda de protestos em países do “Mundo Árabe” e em vários países que não fazem parte dele. teve início na Tunísia, em dezembro de 2010. Seguiuse uma onda de instabilidade, ainda em curso, que atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e Iêmen, Líbia, Mauritânia, Omã, Arábia Saudita, Líbano, Síria, Palestina, Marrocos, Djibuti, Iraque, Barein, Kuwait.
Assinale a alternativa INCORRETA em relação a essa onda de protestos políticos:
Assinale a alternativa INCORRETA em relação a essa onda de protestos políticos:
por jovens e suas formas de protesto são:
grandes manifestações públicas,
autoimolação de homens na
Tunísia, Mauritânia, Arábia Saudita,
Síria e Marrocos, fazem também pequenos protestos;
Gabarito comentado
Alternativa correta (a ser assinalada como INCORRETA): B
1. Tema central
A questão aborda a chamada Primavera Árabe: ondas de protestos iniciadas na Tunísia (2010) que se espalharam por vários países do Norte da África e Oriente Médio. Para responder é preciso entender causas múltiplas (políticas, econômicas, sociais), atores (jovens, movimentos civis) e desfechos variados (reformas, derrubadas, guerras civis).
2. Resumo teórico e progressivo
A Primavera Árabe foi motivada por: autoritarismo, corrupção, desemprego juvenil, crise econômica, falta de liberdades e casos emblemáticos de violência estatal (ex.: autoinflamação de Mohamed Bouazizi, Tunísia). As táticas incluíram manifestações de rua e uso das redes sociais. Os resultados foram heterogêneos: transições democráticas (parciais em alguns casos), repressão, conflitos armados e intervenções externas. Fontes úteis: relatórios da Human Rights Watch, Freedom House e análises da BBC/Britannica.
3. Por que a alternativa B é INCORRETA
A alternativa B erra por ser redutora e afirmar que os protestos se devem unicamente à luta contra terrorismo e corrupção e que a principal dificuldade seria o apoio dos EUA às ditaduras. Isso é falso porque:
- As causas foram multifatoriais — autoritarismo, desemprego, desigualdade e repressão, não só "terrorismo".
- A relação com os EUA é complexa e variável; nem todo obstáculo decorreu exclusivamente do apoio estadunidense.
- Muitos fatores internos (divisões sociais, forças armadas, dinâmicas regionais) e intervenções de outros atores (por ex. Arábia Saudita, Rússia) também influenciaram os resultados.
4. Análise das demais alternativas
A — Em termos gerais descreve impactos reais (queda de Ben Ali, renúncias e reformas). Observação: detalhes sobre cada país variam, mas a ideia principal está correta.
C — Corretamente identifica objetivos sociais e políticos (liberdade, democracia, melhores condições de vida).
D — Correto ao apontar protagonismo jovem e táticas variadas; a autoinflação como gatilho é bem documentada.
E — Aponta limitações reais: ausência de tradição democrática, fragmentações internas e corrupção — fatores que dificultaram consolidações democráticas.
5. Estratégia para provas
Fique atento a termos absolutos (sempre, unicamente) — costumam indicar alternativa errada. Procure compreender se a alternativa é redutora frente à complexidade histórica.
Fontes sugeridas: relatórios Human Rights Watch e Freedom House; artigos da BBC, Encyclopedia Britannica sobre a Primavera Árabe.
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