Nos últimos anos, ser resiliente tem sido essencial para enfrentar o mercado de trabalho na sociedade brasileira, como
podemos notar pelos dados apresentados nos gráficos.
Analisando as informações apresentadas, é correto afirmar que, no período
Nos últimos anos, ser resiliente tem sido essencial para enfrentar o mercado de trabalho na sociedade brasileira, como podemos notar pelos dados apresentados nos gráficos.
Analisando as informações apresentadas, é correto afirmar que, no período
Gabarito comentado
Nos últimos anos, a resiliência tornou-se um atributo cada vez mais valorizado no mercado de trabalho brasileiro, especialmente em face das instabilidades econômicas e políticas que marcaram o período recente. A capacidade de adaptar-se a mudanças, persistir diante de adversidades e recuperar-se de reveses é essencial em um ambiente de trabalho que é, frequentemente, incerto e volátil. Este cenário é refletido claramente nos dados sobre empregabilidade e taxa de desocupação, que revelam tanto desafios quanto oportunidades emergentes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e suas Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios Contínuas (PNAD Contínua), observa-se uma flutuação significativa na taxa de desocupação e no número de empregos formais ao longo dos anos. Esses dados não apenas quantificam o problema, mas também servem como um barômetro para as políticas públicas e iniciativas privadas destinadas a fomentar a criação de empregos e a estabilização econômica. Os números apontam para a necessidade de estratégias que fortaleçam a capacidade dos trabalhadores de navegar por um mercado de trabalho em constante transformação.
A) Errada. O aumento no número de pessoas com carteira assinada de 2012 a 2014 não foi idêntico ano a ano. Em 2012, o percentual foi de 34,3%, em 2013 foi de 35,4%, e em 2014 foi de 36,6%, indicando variações anuais que não são idênticas.
B) Certa. De 2014 a 2017, houve uma queda de 3,4 milhões de trabalhadores com empregos formais, conforme os dados apresentados (de 36,6 milhões em 2014 para 33,2 milhões em 2017).
C) Errada. A afirmação sobre um aumento de 4,6% no número de pessoas com 14 anos ou mais empregadas não pode ser confirmada sem dados adicionais específicos sobre essa faixa etária que não foram fornecidos na questão.
D) Errada. A afirmativa de que o número de pessoas que perderam o emprego diminuiu 0,7% de 2016 para 2017 não é corroborada pelos dados, que mostram uma queda absoluta na quantidade de empregados formais, indicando que mais, e não menos, pessoas perderam o emprego.
E) Errada. Não é possível afirmar que o país apresentava um índice médio de desemprego de 6,8% de 2012 a 2014 com base nos dados fornecidos, que mostram taxas anuais variadas e não um valor médio constante.
Este exercício ressalta a importância de interpretar dados estatísticos com precisão e de entender as tendências subjacentes ao mercado de trabalho brasileiro. A resiliência mencionada inicialmente é uma qualidade crucial para quem busca não apenas sobreviver, mas prosperar neste ambiente.
Cuidado com afirmativas que generalizam tendências ou que usam percentuais sem contexto claro. Verificar sempre os dados ano a ano pode evitar erros de interpretação que são comuns em provas.
Resposta: B
Gabarito do Professor: B