Observe o que se diz sobre os dois
parágrafos transcritos aqui e escreva V para o que
for verdadeiro e F para o que for falso.
“O nobre órgão da Justiça, na promoção,
argumentou com a impassibilidade da ré ante o
assassinato de seu marido, ao passo que derramou
abundantes lágrimas e fez lamentações —
descrevia ele, por causa da grande crueldade de
prenderem ao Secundino.” (116-121)
“Era verdade. A Guida supunha o Secundino
longe, longe, afastando-se daquela terra ingrata,
como as pombas avoantes, do modo por que das
grades da prisão, ela as via lá se irem, a fazer
apenas uma trêmula manchazinha escura no céu
alto.” (linhas 122-127)
( ) A afirmação de que Guida ficou
impassível diante da morte do marido e
chorou por causa da possível prisão de
Secundino pode ser lida de duas
maneiras: como um fato verdadeiro ou
como uma amostra da parcialidade do
promotor.
( ) A expressão “Era verdade”, que inicia o
parágrafo 2 do excerto transcrito, gera
ambiguidade: pode ser interpretada
como uma confirmação do que o
promotor diz ou como uma confirmação
do que Guida supõe a respeito da fuga
de Secundino.
( ) A analogia que Guida faz entre
Secundino e as pombas avoantes
expressa a rapidez da fuga do rapaz.
( ) A comparação feita por Guida entre
Secundino deixando “aquela terra
ingrata” e as pombas avoantes tem como
elemento de interseção a liberdade, que
seria comum ao amante e aos pássaros.
( ) Pela repetição do termo “longe” (longe,
longe), obtém-se efeito superlativo com
conotações afetivas.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Observe o que se diz sobre os dois parágrafos transcritos aqui e escreva V para o que for verdadeiro e F para o que for falso.
“O nobre órgão da Justiça, na promoção, argumentou com a impassibilidade da ré ante o assassinato de seu marido, ao passo que derramou abundantes lágrimas e fez lamentações — descrevia ele, por causa da grande crueldade de prenderem ao Secundino.” (116-121)
“Era verdade. A Guida supunha o Secundino longe, longe, afastando-se daquela terra ingrata, como as pombas avoantes, do modo por que das grades da prisão, ela as via lá se irem, a fazer apenas uma trêmula manchazinha escura no céu alto.” (linhas 122-127)
( ) A afirmação de que Guida ficou impassível diante da morte do marido e chorou por causa da possível prisão de Secundino pode ser lida de duas maneiras: como um fato verdadeiro ou como uma amostra da parcialidade do promotor.
( ) A expressão “Era verdade”, que inicia o parágrafo 2 do excerto transcrito, gera ambiguidade: pode ser interpretada como uma confirmação do que o promotor diz ou como uma confirmação do que Guida supõe a respeito da fuga de Secundino.
( ) A analogia que Guida faz entre Secundino e as pombas avoantes expressa a rapidez da fuga do rapaz.
( ) A comparação feita por Guida entre Secundino deixando “aquela terra ingrata” e as pombas avoantes tem como elemento de interseção a liberdade, que seria comum ao amante e aos pássaros.
( ) Pela repetição do termo “longe” (longe, longe), obtém-se efeito superlativo com conotações afetivas.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história
de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros —
conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do
Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte
do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião
de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais
velho do que ela. Embora tivessem casa na vila,
fixaram residência na fazenda Poço da Moita,
herdade de Margarida. Depois de alguns anos de
casados, Margarida se apaixona por Secundino,
jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o
Major Quim descobre a traição, pede o divórcio,
que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda
e vai morar na casa da Vila. A mulher, então,
contrata um capanga de nome Naiú para matar o
marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é
preso, revela que fora D. Margarida a mandante do
homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra,
quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.

Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço.
p. 125-126. Texto adaptado.
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.
Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço.
p. 125-126. Texto adaptado.