A personagem Margarida é referida por várias
palavras ou expressões. Observe o que se diz sobre
esses elementos referenciais e assinale com V o que
for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A expressão “a presa mandatária”, a
primeira a aparecer no texto (linha 75),
antecipa a aparição de Guida como a
assassina e indica uma posição
tendenciosa do enunciador.
( ) O antropônimo “Guida” (linha 78), que
já havia substituído a expressão “a presa
mandatária”, é substituído pela
expressão “a presa” (linha 83), o que
reforça a estratégia de apresentar Guida,
de antemão, como uma criminosa.
( ) No texto, a palavra “presa” pode assumir
também o sentido de “coisa ou pessoa
que alguém ou algo subjuga; coisa ou
pessoa de que(m) alguém ou algo se
apodera”.
( ) “Presa” vem substituída por “Naiú” (linha
96), o nome do assassino real. Isso
iguala Guida àquele que, por uma ordem
sua, apunhalou o Major.
( ) Na linha 103, o vocábulo “Naiú” foi
substituído pela expressão “(a)a pobre
senhora”. Essa substituição pode ser
entendida ou como uma expressão da
compaixão de um homem da Igreja ou
como uma expressão de ironia do
enunciador.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
A personagem Margarida é referida por várias palavras ou expressões. Observe o que se diz sobre esses elementos referenciais e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A expressão “a presa mandatária”, a primeira a aparecer no texto (linha 75), antecipa a aparição de Guida como a assassina e indica uma posição tendenciosa do enunciador.
( ) O antropônimo “Guida” (linha 78), que já havia substituído a expressão “a presa mandatária”, é substituído pela expressão “a presa” (linha 83), o que reforça a estratégia de apresentar Guida, de antemão, como uma criminosa.
( ) No texto, a palavra “presa” pode assumir também o sentido de “coisa ou pessoa que alguém ou algo subjuga; coisa ou pessoa de que(m) alguém ou algo se apodera”.
( ) “Presa” vem substituída por “Naiú” (linha 96), o nome do assassino real. Isso iguala Guida àquele que, por uma ordem sua, apunhalou o Major.
( ) Na linha 103, o vocábulo “Naiú” foi substituído pela expressão “(a)a pobre senhora”. Essa substituição pode ser entendida ou como uma expressão da compaixão de um homem da Igreja ou como uma expressão de ironia do enunciador.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história
de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros —
conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do
Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte
do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião
de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais
velho do que ela. Embora tivessem casa na vila,
fixaram residência na fazenda Poço da Moita,
herdade de Margarida. Depois de alguns anos de
casados, Margarida se apaixona por Secundino,
jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o
Major Quim descobre a traição, pede o divórcio,
que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda
e vai morar na casa da Vila. A mulher, então,
contrata um capanga de nome Naiú para matar o
marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é
preso, revela que fora D. Margarida a mandante do
homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra,
quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.

Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço.
p. 125-126. Texto adaptado.
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.
Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço.
p. 125-126. Texto adaptado.