Na década de 1960, sob o lema “Integrar para não entregar”,
o governo brasileiro
Gabarito comentado
Tema central: O lema “Integrar para não entregar” marcou as políticas do regime militar brasileiro para a Amazônia nas décadas de 1960 e 1970. O foco era ocupar o território, impedir possível domínio estrangeiro e explorar os recursos naturais, muitas vezes desconsiderando os povos tradicionais da região.
Justificativa da alternativa correta – E: A alternativa E afirma que foram implantados projetos de exploração econômica na Amazônia, ignorando as populações tradicionais. Isso está correto. Projetos como a Transamazônica e o Programa de Integração Nacional (PIN) incentivaram a ocupação por “frentes pioneiras” (colonos) vindas de outras regiões, promovendo atividades de pecuária, agricultura e mineração sem garantir os direitos indígenas ou consultar comunidades tradicionais. É um exemplo claro de desenvolvimento excludente.
Como chegar a essa conclusão: Atente-se ao trecho do lema, que sempre foi vinculado à Amazônia e à ordem de desenvolvimento nacional durante a ditadura. Busque palavras-chave como “implantou projetos”, “exploração econômica” e “ignorando populações tradicionais”. A relação direta da frase com políticas excludentes resolve a questão.
Análise das alternativas incorretas:
A) Trata de redes de comunicação e coesão nacional geral—o lema abrange política para a Amazônia, não para todo o território ou apenas redes de comunicação.
B) Diz respeito à valorização da diversidade cultural. O governo militar era autoritário e reprimia manifestações culturais, não incentivando diversidade.
C) Aponta políticas de inclusão social e pesquisas censitárias, o que não está relacionado com o slogan nem com o objetivo central da política para a Amazônia.
D) Fala sobre arrecadação de impostos e autonomia municipal, tema não associado à política de integração regional proposta pelo governo militar.
Dica de prova: Atenção a termos específicos (“Amazônia”, “exploração econômica”, “populações tradicionais”) e a generalizações não compatíveis com o contexto. Palavras como “diversidade cultural” ou “inclusão social” são incoerentes com o contexto militar.
Caso deseje aprofundar, consulte autores como Edna Castro e Susanna Hecht, especialistas em políticas para a Amazônia durante o período militar.
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