Questão 778462f7-de
Prova:Esamc 2015
Disciplina:História
Assunto:História do Brasil, Reconstrução Democrática: Governos FHC



(FHC era o homem de vendas do ano, vendendo o que não lhe pertencia (ABC Domingo, agosto de 1998. SANTIAGO. Retroscópio – 40 anos da história recente vistos pela charge. RS: L & PM, 2010, p. 121.)



A interpretação da charge, sobre o governo de Fernando Henrique Cardoso, nos permite concluir que seu autor:

A
defende o processo de venda de empresas estatais a grupos privados.
B
ironiza a postura neutra do presidente diante do processo de privatizações.
C
critica a venda de empresas estatais do setor de comunicações.
D
ironiza o processo de privatização de empresas estatais.
E
defende a privatização de empresas do setor de telefonia.

Gabarito comentado

Pedro VandréMonitor do Qconcursos

Sobre a charge proposta pela questão, vamos selecionar a alternativa correta:


A) Incorreta – A charge não defende as privatizações, mas sim faz uma crítica irônica. O fato de apresentar FHC vendendo "tudo" pelo telefone sugere um tom de exagero e crítica, e não de defesa.


B) Incorreta - A charge não mostra FHC como neutro, mas sim ativo e proativo no processo de venda das empresas estatais, inclusive de maneira exagerada, o que caracteriza uma crítica e não uma ironia sobre neutralidade.


C) Incorreta - Embora a venda de empresas do setor de comunicações seja um dos aspectos da crítica, a charge é mais ampla e critica o processo de privatização como um todo, não se restringindo apenas ao setor de comunicações.


D) Correta – A charge apresenta Fernando Henrique Cardoso como um vendedor que está vendendo tudo pelo telefone, inclusive o próprio telefone. Esta ironia sugere uma crítica ao processo de privatização, característica marcante dos governos FHC (1995-1998 e 1999-2002), onde o presidente estaria vendendo tudo, sem restrições, inclusive aquilo que não deveria ser vendido, simbolizando a ideia de que o governo estava vendendo as empresas estatais de forma indiscriminada.


E) Incorreta - A charge não defende a privatização; ela ironiza o fato de FHC estar vendendo até o próprio telefone, o que sugere que a crítica é mais abrangente e direcionada ao processo de privatização como um todo, e não uma defesa específica das privatizações no setor de telefonia.


Gabarito – Letra D


Referência:


Almeida, Monica Piccolo. "Reformas neoliberais no Brasil: a privatização nos governos Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso." (2010).


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