Sobre o ordenamento político e social do Brasil a partir de 1994, à época da implantação do Plano Real e da moeda vigente no país, é correto afirmar:
Gabarito comentado
Alternativa correta: C
Tema central: ordem política e social no Brasil a partir de 1994, com a implantação do Plano Real e da nova moeda. É preciso avaliar estabilidade econômica, progresso democrático e problemas estruturais no período pós‑Plano Real.
Resumo teórico: o Plano Real (1994) estabilizou preços e encerrou a hiperinflação. A partir dali houve consolidação institucional iniciada com a Constituição de 1988; nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva houve estabilidade macroeconômica, programas sociais (ex.: Bolsa Família) e maior projeção externa. Persistem desigualdade, fragilidades no sistema de justiça e casos de corrupção (fontes: Constituição Federal de 1988; Banco Central; IBGE; estudos sobre Plano Real).
Justificativa da alternativa C: a afirmação reconhece corretamente que, em menos de vinte anos desde 1994, o Brasil avançou rumo à consolidação democrática e à estabilidade econômica, sem negar problemas estruturais — exatamente o quadro histórico: inflação controlada, instituições políticas fortalecidas, e continuidade de desafios sociais e de combate à corrupção.
Análise das alternativas incorretas:
A — Incorreta. Após o Plano Real a moeda ganhou credibilidade e a inflação caiu significativamente; não se pode afirmar que o Real "continua apresentando forte instabilidade" como regra.
B — Incorreta. Não houve eliminação da democracia nem repressão generalizada à liberdade de expressão como consequência do Plano Real; ao contrário, o período traz sinais de fortalecimento democrático.
D — Incorreta. Tanto FHC quanto Lula ampliaram a visibilidade internacional do Brasil (estabilidade macro, integração em fóruns multilaterais, protagonismo em trocas Sul‑Sul), portanto a afirmação de que não ampliaram importância é falsa.
E — Incorreta. Ser membro do BRICS aumentou projeção, mas não garantiu assento permanente no Conselho de Segurança da ONU; os cinco assentos permanentes permanecem os mesmos e o Brasil não é membro permanente.
Fontes: Constituição Federal (1988); documentação sobre o Plano Real (1994); Banco Central do Brasil; IBGE; histórico BRICS e composição do Conselho de Segurança da ONU.
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