A chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500 deve ser entendida no quadro de uma política
europeia dos séculos XV e XVI, a saber, o contexto político:
Gabarito comentado
Alternativa correta: C — das grandes navegações
Tema central: compreender a chegada de Pedro Álvares Cabral em 1500 como parte da política europeia de expansão marítima nos séculos XV–XVI. É necessário relacionar datas, tecnologias náuticas, motivações econômicas e acordos diplomáticos (ex.: Tratado de Tordesilhas) para situar o evento no quadro chamado Era das Grandes Navegações.
Resumo teórico: A partir do século XV, estados ibéricos (Portugal e Espanha) financiaram viagens para abrir rotas oceânicas rumo às fontes de especiarias da Ásia. Fatores: centralização estatal, inovações náuticas (caravelas, astrolábio, bússola), demanda por especiarias e metais, e rivalidade entre reinos. O resultado foi a formação de impérios ultramarinos, comércio global e contatos entre continentes. Fonte de apoio: Enciclopédia Britannica (entradas "Age of Discovery", "Pedro Álvares Cabral") e a carta de Pero Vaz de Caminha (documento primário sobre o achamento do Brasil).
Por que a alternativa C é correta: A expressão "séculos XV e XVI" e o contexto político indicam a política de exploração marítima europeia — as Grandes Navegações. A expedição de Cabral foi patrocinada por Portugal visando a rota para as Índias; a chegada ao litoral sul-americano integra esse fluxo de navegações atlântico–índico e a política expansionista portuguesa selada pelo Tratado de Tordesilhas (1494).
Análise das incorretas:
A — da Reforma: A Reforma Protestante começou em 1517 (Luteranismo); é posterior e trata sobretudo de disputas religiosas internas à Europa, não da política marítima de 1500.
B — da conquista da África: Portugal atuou na costa africana desde o século XV, mas a expressão "conquista da África" é imprecisa; a viagem de Cabral tinha objetivo indiano e insere-se nas navegações oceânicas, não numa campanha continental africana.
D — das guerras napoleônicas: Ocorreram no início do século XIX (c. 1803–1815) — século e contexto totalmente distintos de 1500.
E — do declínio do Sacro Império Romano: O Sacro Império Romano-Germânico não é o eixo explicativo das políticas ultramarinas ibéricas; além disso, seu "declínio" está em outros horizontes cronológicos e não justifica a chegada de Cabral.
Estratégia de prova: ao ver referência a "séculos XV e XVI", relacione imediatamente com a Era das Descobertas; elimine alternativas anacrônicas (Guerras Napoleônicas) ou de âmbito interno europeu (Reforma) que não explicam política ultramarina.
Fontes sugeridas: Enciclopédia Britannica (Age of Discovery; Pedro Álvares Cabral), Carta de Pero Vaz de Caminha, obras introdutórias sobre história marítima como textos sobre as Grandes Navegações.
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