Durante treze anos a família real portuguesa
esteve no Brasil, que foi sede do império
ultramarino português. Nesse período, diversas
medidas tomadas pela corte proporcionaram
transformações profundas na economia, na política e
na cultura do Brasil. Assim, é correto afirmar que,
nesse período, ocorreu
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
Tema central: trata-se do período em que a família real portuguesa esteve no Brasil (1808–1821) e das transformações políticas, econômicas e sociais decorrentes da presença da corte. Para responder é preciso relacionar datas e movimentos populares ocorridos enquanto a corte estava no Rio de Janeiro.
Resumo teórico: A vinda da corte (1808) provocou medidas como a Abertura dos Portos (1808), criação do Banco do Brasil (1808) e a elevação do Brasil a Reino Unido (1815). Essas mudanças estimularam urbanização, atividade econômica e também tensões regionais: surgiram manifestações e levantes locais motivados por crise econômica, impostos e influências liberais e republicanas.
Por que a alternativa B é a correta: A Revolução Pernambucana de 1817 ocorreu durante a permanência da corte no Brasil. Foi um movimento separatista e republicano em Pernambuco, motivado por crise econômica, altos impostos e insatisfação com a ordem política vigente — elementos diretamente vinculados às transformações e à presença da corte. Logo, cronologia e conteúdo coincidem com o enunciado.
Análise das alternativas incorretas:
A — A Confederação do Equador (1824) ocorreu após a Independência (1822) e durante o governo do imperador D. Pedro I; foi uma revolta contra o governo central e a Constituição de 1824. Portanto não se encaixa no período 1808–1821.
C — A "Noite das Garrafadas" refere-se a episódios de violência política posteriores, ligados às crises do Primeiro Reinado e disputas entre facções pró- e anti‑portuguesas. Não é um evento típico do período em que a família real esteve no Brasil.
D — Não houve "expulsão do rei português" do Brasil nesse período. A volta de D. João VI a Portugal (em 1821) aconteceu em consequência da Revolução Liberal do Porto (1820) e de decisões políticas, não por expulsão pelos brasileiros; a Constituição mencionada no enunciado refere-se a contextos posteriores (Constituição de 1824 foi outorgada por D. Pedro I).
Fontes recomendadas: consultas introdutórias em Boris Fausto (História do Brasil), José Murilo de Carvalho (sobre política e cidadania) e documentos como o Decreto da Abertura dos Portos (1808) ajudam a situar cronologia e causas dos movimentos.
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