Questão 6c97fe4f-eb
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Assinale a alternativa em que as preposições em destaque contêm,
respectivamente, os mesmos valores das preposições destacadas nas frases abaixo.
Nada mais é do que contar a realidade com o cuidado e o talento de quem escreve um romance.
Ler sobre Talese apenas aumenta a impressão de que ele não pertence ao mundo atual.
E a internet não tem tempo a perder.
Assinale a alternativa em que as preposições em destaque contêm,
respectivamente, os mesmos valores das preposições destacadas nas frases abaixo.
Nada mais é do que contar a realidade com o cuidado e o talento de quem escreve um romance.
Ler sobre Talese apenas aumenta a impressão de que ele não pertence ao mundo atual.
E a internet não tem tempo a perder.
Leia o texto e responda à questão.
A maior estrela da Festa Literária Internacional de Paraty é uma figura anacrônica.
Se você não conhece o jornalista e escritor Gay Talese, pode chegar a essa conclusão
apenas pela observação de suas roupas e sua postura altiva. Está sol e faz calor em
Paraty, mas Gay Talese só anda de terno. (...) O homem consegue ser a referência,
mesmo para os que não sabem nada sobre sua importância. Ele passa, e todos olham.
Ler sobre Talese apenas aumenta a impressão de que ele não pertence ao mundo
atual. Ele foi um dos fundadores de uma maneira de reportar fatos chamada new
journalism (novo jornalismo). Nada mais é do que contar a realidade com o cuidado
e o talento de quem escreve um romance. Mesmo que o espaço seja um pequeno
artigo de jornal. Em seu perfil mais famoso, sobre o cantor Frank Sinatra, não falou
com o personagem principal. Observou-o durante uma noite inteira e ouviu todas as
pessoas comuns, anônimas, que o cercavam. Contou a história como quem descreve
uma cena. Como ficção.
Talese não entende a internet e abomina o fato de que jovens jornalistas achem
possível exercer a profissão diante da tela de um computador. “Quando eles querem
saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas
que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a
imaginar”, diz. Sua doutrina é quem escuta muito e pergunta pouco. “Em nossa
profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que
você descobre a vida como ela realmente é”, afirma. Para isso precisamos de tempo. E
a internet não tem tempo a perder.(...)
A cidade de Paraty olha para Gay Talese com espanto. Mas o ponto de vista dele,
de dentro de seu terno com corte fino, embaixo de seu chapéu, é de quem acha que
o mundo é que está diferente do que deveria ser. Em nenhum momento ele se sente
estranho, ou fora de moda, principalmente quando fala de sua maior paixão: escrever
sobre a realidade. (Época, 6/7/2009).
Leia o texto e responda à questão.
A maior estrela da Festa Literária Internacional de Paraty é uma figura anacrônica.
Se você não conhece o jornalista e escritor Gay Talese, pode chegar a essa conclusão
apenas pela observação de suas roupas e sua postura altiva. Está sol e faz calor em
Paraty, mas Gay Talese só anda de terno. (...) O homem consegue ser a referência,
mesmo para os que não sabem nada sobre sua importância. Ele passa, e todos olham.
Ler sobre Talese apenas aumenta a impressão de que ele não pertence ao mundo
atual. Ele foi um dos fundadores de uma maneira de reportar fatos chamada new
journalism (novo jornalismo). Nada mais é do que contar a realidade com o cuidado
e o talento de quem escreve um romance. Mesmo que o espaço seja um pequeno
artigo de jornal. Em seu perfil mais famoso, sobre o cantor Frank Sinatra, não falou
com o personagem principal. Observou-o durante uma noite inteira e ouviu todas as
pessoas comuns, anônimas, que o cercavam. Contou a história como quem descreve
uma cena. Como ficção.
Talese não entende a internet e abomina o fato de que jovens jornalistas achem
possível exercer a profissão diante da tela de um computador. “Quando eles querem
saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas
que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a
imaginar”, diz. Sua doutrina é quem escuta muito e pergunta pouco. “Em nossa
profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que
você descobre a vida como ela realmente é”, afirma. Para isso precisamos de tempo. E
a internet não tem tempo a perder.(...)
A cidade de Paraty olha para Gay Talese com espanto. Mas o ponto de vista dele,
de dentro de seu terno com corte fino, embaixo de seu chapéu, é de quem acha que
o mundo é que está diferente do que deveria ser. Em nenhum momento ele se sente
estranho, ou fora de moda, principalmente quando fala de sua maior paixão: escrever
sobre a realidade. (Época, 6/7/2009).
A
Para Talese, o jornalista deve buscar a verdade com paciência./ O homem consegue ser
referência mesmo para os que não sabem nada sobre sua importância./ As afirmações de
Talese sobre a maneira de apurar os fatos levam a pensar.
B
As lições de Talese podem ser recebidas com reserva pelos novos jornalistas./ A matéria
colocada sobre a mesa não se baseava na realidade./ De ano a ano surge uma figura original
como a de Talese.
C
O repórter vai às ruas falar com as pessoas./ Eram pessoas da cidade, com histórias sobre os
parentes que foram para a guerra./ De Nova York a Paraty, a viagem do jornalista foi tranquila.
D
O jornalista deve conviver com as pessoas por quem está interessado./ Sobre a cabeça dos
jovens jornalistas devem cair as lições de Talese./ Daqui a um ano, todos poderão aprender
mais sobre o novo jornalismo.
E
Andar com Talese pelas ruas de Paraty é ver o espanto no rosto das pessoas./ É preciso
perguntar às pessoas sobre a vida do entrevistado/ Ele veio a Paraty para ensinar sobre a
maneira de reportar fatos chamada new journalism.