Questão 6c8c3d68-b1
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Em relação à questão da facilitação das obras machadianas, a leitura comparativa dos textos deixa claro que eles
Em relação à questão da facilitação das obras machadianas, a leitura comparativa dos textos deixa claro que eles
Para responder a questão, leia as
opiniões em relação ao projeto de adaptação que visa facilitar obras de Machado de Assis.
Texto 1
Isso é um assassinato e eu endosso. A autora [da
adaptação] quer que a Academia se manifeste. Para ela,
vai ser a glória. Mas vários acadêmicos se manifestaram.
Eu me manifestei. Há temas em que a instituição não
pode se baratear. Essa mulher quer que nós tenhamos
essa discussão como se ela estivesse propondo a ressurreição eterna de Machado de Assis, como se ele dependesse dela. Confio na vigilância da sociedade. Vamos
para a rua protestar.(Nélida Piñon. http://entretenimento.uol.com.br)
Texto 2
É melhor que o sujeito comece a ler através de uma
adaptação bem feita de um clássico do que seja obrigado a ler um texto ilegível e incompreensível segundo a
linguagem e os parâmetros culturais atuais. Depois que
leu a adaptação, ele pode pegar o gosto, entrar no processo de leitura e eventualmente se interessar por ler o
Machadão no original. Agora, dar uma machadada em um
moleque que tem PS3, Xbox, 1000 canais a cabo e toda a
internet à disposição é simplesmente burrice.(Ronaldo Bressane. http://entretenimento.uol.com.br)
Texto 3
Não defenderia, jamais, que Secco [autora da adaptação] fosse impedida de realizar seu projeto, mas não me
parece que a proposta devesse merecer apoio do Ministério da Cultura e ser realizada com a ajuda de leis que,
afinal, transferem impostos para a cultura. Trata-se, na
melhor das hipóteses, de ingenuidade; na pior, de excesso
de “sagacidade”. Não será a adulteração de obras, para
torná-las supostamente mais legíveis por ignorantes, que
irá resolver o problema do acesso a textos literários históricos – mesmo porque, adulterados, já terão deixado de ser
o que eram.
(Marcos Augusto Gonçalves. http://www.folha.uol.com.br)
Para responder a questão, leia as
opiniões em relação ao projeto de adaptação que visa facilitar obras de Machado de Assis.
Texto 1
Isso é um assassinato e eu endosso. A autora [da
adaptação] quer que a Academia se manifeste. Para ela,
vai ser a glória. Mas vários acadêmicos se manifestaram.
Eu me manifestei. Há temas em que a instituição não
pode se baratear. Essa mulher quer que nós tenhamos
essa discussão como se ela estivesse propondo a ressurreição eterna de Machado de Assis, como se ele dependesse dela. Confio na vigilância da sociedade. Vamos
para a rua protestar.
(Nélida Piñon. http://entretenimento.uol.com.br)
Texto 2
É melhor que o sujeito comece a ler através de uma
adaptação bem feita de um clássico do que seja obrigado a ler um texto ilegível e incompreensível segundo a
linguagem e os parâmetros culturais atuais. Depois que
leu a adaptação, ele pode pegar o gosto, entrar no processo de leitura e eventualmente se interessar por ler o
Machadão no original. Agora, dar uma machadada em um
moleque que tem PS3, Xbox, 1000 canais a cabo e toda a
internet à disposição é simplesmente burrice.
(Ronaldo Bressane. http://entretenimento.uol.com.br)
Texto 3
Não defenderia, jamais, que Secco [autora da adaptação] fosse impedida de realizar seu projeto, mas não me
parece que a proposta devesse merecer apoio do Ministério da Cultura e ser realizada com a ajuda de leis que,
afinal, transferem impostos para a cultura. Trata-se, na
melhor das hipóteses, de ingenuidade; na pior, de excesso
de “sagacidade”. Não será a adulteração de obras, para
torná-las supostamente mais legíveis por ignorantes, que
irá resolver o problema do acesso a textos literários históricos – mesmo porque, adulterados, já terão deixado de ser
o que eram.
(Marcos Augusto Gonçalves. http://www.folha.uol.com.br)
A
mantêm alguns pontos de concordância, havendo em
3 uma clara evidência de que se deve coibir essa iniciativa.
B
externam uma visão bastante romantizada, o que se
pode confirmar com a defesa que 2 faz do alcance do
projeto.
C
expressam o mesmo ponto de vista, o que pode ser
confirmado em 3 pela anuência ao apoio do Ministério
da Cultura.
D
divergem quanto ao apoio financeiro, defendido claramente em 2, velado em 3 e negado veementemente
em 1.
E
apresentam posicionamentos diferentes, sendo que
1 expressa sua ideia de contrariedade de forma bastante radical.