Jorge de Lima, no último terceto do poema (Texto
3) compara o acendedor de lampiões que vai iluminando
a rua, a uma pessoa que quer impor a outras uma
ideia – uma crença, um pensamento, uma opinião, um
conceito – e que incansavelmente, como o acendedor de
lampiões, vai persuadindo as pessoas, dia a dia, de suas
ideias. Hoje uma, amanhã outra, depois outra e, como
o acendedor e seus lampiões, um dia terá “acendido”
várias pessoas, que, compartilharão as mesmas ideias,
como frisa o autor.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções
e a relação proposta entre elas:
I-Ideologia é o conjunto de representações e ideias por
meio das quais o indivíduo é levado a pensar, sentir
e agir da maneira que convém à classe que detém o
poder.
PORQUE
II-De acordo com Marx, a classe que detém poder resolve
os conflitos sociais insinuando ideias e valores
que mascaram a realidade.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Jorge de Lima, no último terceto do poema (Texto 3) compara o acendedor de lampiões que vai iluminando a rua, a uma pessoa que quer impor a outras uma ideia – uma crença, um pensamento, uma opinião, um conceito – e que incansavelmente, como o acendedor de lampiões, vai persuadindo as pessoas, dia a dia, de suas ideias. Hoje uma, amanhã outra, depois outra e, como o acendedor e seus lampiões, um dia terá “acendido” várias pessoas, que, compartilharão as mesmas ideias, como frisa o autor.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I-Ideologia é o conjunto de representações e ideias por meio das quais o indivíduo é levado a pensar, sentir e agir da maneira que convém à classe que detém o poder.
PORQUE
II-De acordo com Marx, a classe que detém poder resolve os conflitos sociais insinuando ideias e valores que mascaram a realidade.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
TEXTO 3
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doura a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!
(LIMA, Jorge de. Melhores poemas. 3. ed. São
Paulo: Global, 2006. p. 25)
TEXTO 3
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doura a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!
(LIMA, Jorge de. Melhores poemas. 3. ed. São Paulo: Global, 2006. p. 25)