Considerando os recursos linguísticos e discursivos
presentes na configuração do texto, é correto afirmar que:
Leia com atenção o texto abaixo.
Nunca conheci quem tivesse sido tão feliz como nas
redes sociais
(...) Eu tenho inveja de mim no Instagram.
(…) Eu queria ser feliz como eu sou no Instagram.
Eu queria ter certeza, como eu tenho no Facebook, sobre
as minhas posições políticas.
E no Twitter, bem, no Twitter eu não sou tão feliz nem certa
e é por isso que de longe essa ganha como rede social de
mi corazón.
E quanto mais eu me sinto angustiada (quem nunca?),
mais eu entro no Instagram e vejo a foto das pessoas
superfelizes. E mais angustiada eu fico. Por mais que eu
saiba que aquela felicidade é de mentira.
Outro dia uma editora de moda que faz muito sucesso no
Instagram escreveu em uma legenda: "até que estou bem
depois de tomar um stillnox e um rivotril." (!!!!! Gente!) Mas
ufa, ela assumiu. Até então, seus seguidores talvez
pudessem achar que ela era uma super-heroína que nunca
tinha levado porrada (nem conhecido quem tivesse
tomado). Ela viaja de um lado para o outro, acorda cedo,
mas tem uma decoração linda na mesa, viaja de país em
país. Trabalha loucamente. Mas ela sempre está disposta
e apaixonada pelo que faz.
Escuta! Quanta mentira! Nenhuma de nós está apaixonada
o tempo todo pelo que faz. Eu, hoje, escrevi esse texto
com muito esforço. Eu, hoje, estou achando que eu
escrevo mal e que perdi o jeito para a coisa. Quem nunca?
Quem nunca muitas vezes?
Quem estamos querendo enganar? A gente. Mas tem
vezes, como agora, em que não dá. Eu queria muito voltar
no tempo quando as redes sociais não existiam só para
lembrar como era… Às vezes eu acho que, com todas as
vantagens da vida em rede…, talvez a gente se sentisse
melhor. Sério. "Estou farto de semideuses. Onde é que há
gente nesse mundo?", grita o Fernando Pessoa lá do
túmulo.
(Adaptado de Nina Lemos, disponível em http://revistatpm.
uol.com.br/blogs/berlimmandaavisar/2015/07/13/nunca-conheci-quem-tivesse-sido-tao-feliz-como-nas-redes-sociais.html.)
Leia com atenção o texto abaixo.
Nunca conheci quem tivesse sido tão feliz como nas redes sociais
(...) Eu tenho inveja de mim no Instagram.
(…) Eu queria ser feliz como eu sou no Instagram.
Eu queria ter certeza, como eu tenho no Facebook, sobre as minhas posições políticas.
E no Twitter, bem, no Twitter eu não sou tão feliz nem certa e é por isso que de longe essa ganha como rede social de mi corazón.
E quanto mais eu me sinto angustiada (quem nunca?), mais eu entro no Instagram e vejo a foto das pessoas superfelizes. E mais angustiada eu fico. Por mais que eu saiba que aquela felicidade é de mentira.
Outro dia uma editora de moda que faz muito sucesso no Instagram escreveu em uma legenda: "até que estou bem depois de tomar um stillnox e um rivotril." (!!!!! Gente!) Mas ufa, ela assumiu. Até então, seus seguidores talvez pudessem achar que ela era uma super-heroína que nunca tinha levado porrada (nem conhecido quem tivesse tomado). Ela viaja de um lado para o outro, acorda cedo, mas tem uma decoração linda na mesa, viaja de país em país. Trabalha loucamente. Mas ela sempre está disposta e apaixonada pelo que faz.
Escuta! Quanta mentira! Nenhuma de nós está apaixonada o tempo todo pelo que faz. Eu, hoje, escrevi esse texto com muito esforço. Eu, hoje, estou achando que eu escrevo mal e que perdi o jeito para a coisa. Quem nunca?
Quem nunca muitas vezes?
Quem estamos querendo enganar? A gente. Mas tem vezes, como agora, em que não dá. Eu queria muito voltar no tempo quando as redes sociais não existiam só para lembrar como era… Às vezes eu acho que, com todas as vantagens da vida em rede…, talvez a gente se sentisse melhor. Sério. "Estou farto de semideuses. Onde é que há gente nesse mundo?", grita o Fernando Pessoa lá do túmulo.
(Adaptado de Nina Lemos, disponível em http://revistatpm. uol.com.br/blogs/berlimmandaavisar/2015/07/13/nunca-conheci-quem-tivesse-sido-tao-feliz-como-nas-redes-sociais.html.)