As ressalvas que são feitas, no segundo parágrafo do texto, em relação à “capacidade de armazenamento de informações do bloco de vidro”, servem para mostrar que
Brasileiros desenvolvem material com enorme
capacidade de armazenamento de dados
Um novo material para armazenamento de informações digitais que promete substituir os já quase
antiquados DVDs e CDs (discos de gravação) está sendo desenvolvido no Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, por pesquisadores do Grupo de Materiais Fotônicos. Trata-se de um bloco de vidro composto por altas concentrações de óxido de tungstênio que realiza gravações em três dimensões, ao contrário dos discos, que trabalham apenas
com duas.
Segundo os químicos Marcelo Nalin, pós-doutorando do Instituto de Física da Universidade de Campinas (Unicamp), e Gaël Poirier, pós-doutorando do Instituto de Química da Unesp, é difícil precisar a capacidade de armazenamento de informações do bloco de vidro, que depende da qualidade do equipamento utilizado na gravação e da modulação das propriedades ópticas do vidro Porém, estima-se que o limite de armazenamento seja de 1,6 terabyte por cm³ (cerca de 1.600 gigabytes). Os DVDs mais avançados encontrados no mercado hoje conseguem guardar dados de 20
gigabytes, enquanto os CDs, apenas 700 megabytes. (...)
Disponível em: http://bibliotech7.blogspot.com.br/2005/10/memria-em-cubos.html. Acesso em 23.07.14.
capacidade de armazenamento de dados
Um novo material para armazenamento de informações digitais que promete substituir os já quase
antiquados DVDs e CDs (discos de gravação) está sendo desenvolvido no Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, por pesquisadores do Grupo de Materiais Fotônicos. Trata-se de um bloco de vidro composto por altas concentrações de óxido de tungstênio que realiza gravações em três dimensões, ao contrário dos discos, que trabalham apenas
com duas.
Segundo os químicos Marcelo Nalin, pós-doutorando do Instituto de Física da Universidade de Campinas (Unicamp), e Gaël Poirier, pós-doutorando do Instituto de Química da Unesp, é difícil precisar a capacidade de armazenamento de informações do bloco de vidro, que depende da qualidade do equipamento utilizado na gravação e da modulação das propriedades ópticas do vidro Porém, estima-se que o limite de armazenamento seja de 1,6 terabyte por cm³ (cerca de 1.600 gigabytes). Os DVDs mais avançados encontrados no mercado hoje conseguem guardar dados de 20
gigabytes, enquanto os CDs, apenas 700 megabytes. (...)
Disponível em: http://bibliotech7.blogspot.com.br/2005/10/memria-em-cubos.html. Acesso em 23.07.14.
Gabarito comentado
Tema central: Interpretação de texto. A questão exige que o candidato compreenda o objetivo das ressalvas feitas no texto sobre a “capacidade de armazenamento de informações do bloco de vidro”.
Justificativa da alternativa correta (B):
O texto afirma ser difícil precisar essa capacidade, por depender da qualidade dos equipamentos e da modulação das propriedades ópticas. Logo em seguida, os pesquisadores apenas estimam o limite de armazenamento. Assim, a alternativa B (“o limite de armazenamento dos blocos de vidro por enquanto foi apenas estimado”) retoma fielmente essas ressalvas, mostrando que ainda não há uma precisão, mas sim uma previsão baseada em cálculos aproximados.
Estratégia de resolução:
Para esse tipo de questão, busque palavras-chave que indiquem incerteza ou aproximação, como “difícil precisar”, “depende de” e “estima-se”. Todas são marcadores textuais de indefinição, muito explorados em provas de interpretação textual (ver Bechara, Moderna Gramática Portuguesa).
Análise das alternativas incorretas:
A) Incorreta. O texto não compara quantitativamente a eficiência da nova tecnologia frente às já existentes desta forma. Trata-se de uma inferência abusiva.
C) Incorreta. O texto informa que os blocos de vidro têm potencial de armazenar muito mais que DVDs ou CDs, não “menos que DVDs”.
D) Incorreta. Embora a modulação das propriedades influencie, não é apontada como o fator mais importante; além disso, o texto cita outro fator: a qualidade do equipamento.
E) Incorreta. Não há elementos no texto sobre discordância entre físicos e químicos quanto à eficiência da tecnologia.
Dica para provas: Ao notar termos como “difícil precisar” e “estima-se”, cuidado com alternativas que apresentem dados como certos, definitivos ou que façam extrapolações não presentes no texto. Só marque como correto o que pode ser comprovado pelas palavras do texto!
Conclusão: Alternativa B é a correta: as ressalvas servem para mostrar que a capacidade ainda é apenas estimada, não definitiva.
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