As homenagens a Nelson Mandela ressaltam
Chefes de Estado prestam homenagem no enterro de
Mandela
Presidente Obama disse que Nelson Mandela ensinou ao
mundo o poder da ação e o poder das ideias. "Foi preciso um
homem como Mandela não apenas para libertar os
prisioneiros, mas também para libertar seus captores."
"
Da mesma forma que os sul-africanos choram nos seus
cantos 'Madiba' e 'Nelson Mandela', nós, a nação brasileira, que
trazemos o sangue africano nas nossas veias choramos o
exemplo deste grande líder que faz parte do panteão da
humanidade", diz Dilma Rousseff e encerra seu discurso: "Viva
Mandela para sempre.”
Disponível em: http://www.bbc.co.uk. Acesso em: 10 dez. 2013 (adaptado)
Chefes de Estado prestam homenagem no enterro de Mandela
Presidente Obama disse que Nelson Mandela ensinou ao mundo o poder da ação e o poder das ideias. "Foi preciso um homem como Mandela não apenas para libertar os prisioneiros, mas também para libertar seus captores." "
Da mesma forma que os sul-africanos choram nos seus cantos 'Madiba' e 'Nelson Mandela', nós, a nação brasileira, que trazemos o sangue africano nas nossas veias choramos o exemplo deste grande líder que faz parte do panteão da humanidade", diz Dilma Rousseff e encerra seu discurso: "Viva Mandela para sempre.”
Disponível em: http://www.bbc.co.uk. Acesso em: 10 dez. 2013 (adaptado)
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa D
Tema central: a questão trata da atuação de Nelson Mandela no fim do Apartheid e do papel simbólico e prático que teve ao promover reconciliação, tolerância e a união pacífica de segmentos que, por décadas, viveram em conflito racial.
Resumo teórico: o Apartheid (1948–1994) foi um sistema de segregação racial imposto pela minoria branca na África do Sul. Mandela, líder do ANC, foi preso por 27 anos e, após a negociação da transição, tornou‑se presidente (1994). Em vez de buscar vingança, estimulou políticas de inclusão e criou mecanismos como a Comissão da Verdade e Reconciliação para favorecer a verdade e a reconciliação, priorizando a união nacional (ex.: simbolismo do apoio à seleção de rúgbi em 1995).
Por que a alternativa D é correta: D destaca a luta contra o Apartheid e, principalmente, o caráter exemplar da tolerância e da capacidade de unir pacificamente grupos hostis — exatamente o núcleo das homenagens citadas (frases como “libertar seus captores” sinalizam perdão e reconciliação). Esse entendimento está alinhado com a atuação pública de Mandela e com interpretações historiográficas consolidadas.
Análise das alternativas incorretas:
A — incorreta: apresenta Mandela como quem “sufocou rebeliões tribais” e trouxe ordem por meio de repressão interna. Isso não corresponde ao contexto: o conflito central era racial (Apartheid), não tribal, e a imagem de Mandela é de conciliação, não de repressão interna.
B — incorreta: vincula Mandela à guerra dos Bôeres/independência contra holandeses. As Guerras dos Bôeres ocorreram no início do século XX; não fazem parte da trajetória política de Mandela, que lutou contra o regime do Apartheid no século XX tardio.
C — incorreta: afirma que ele buscou levar à justiça os responsáveis pelo Apartheid. Embora haja responsabilização, a ênfase de Mandela foi na reconciliação e em mecanismos como a Comissão da Verdade, que oferecia amnistia em troca de confissão — não uma perseguição punitiva massiva aos antigos governantes.
E — incorreta: descreve luta contra o imperialismo europeu por meio de boicote a produtos estrangeiros. Essa caracterização não corresponde ao foco principal de Mandela, que era o fim do Apartheid e a construção de uma nação multirracial, não uma campanha protecionista anti‑imperialista generalizada.
Dica de interpretação: busque palavras-chave no enunciado (ex.: “libertar seus captores”, “unir”) e cruze com o contexto histórico (Apartheid, período de transição). Use eliminação rápida das alternativas que misturam períodos, temas ou estratégias incompatíveis com a biografia de Mandela.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!





