Questão 58526560-d7
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Considerando a leitura dos dois textos, assinale a alternativa correta.
Considerando a leitura dos dois textos, assinale a alternativa correta.
Textos para a questão
Texto I01 Sôbolos rios que vão
02 por Babilônia, me achei,
03 onde sentado chorei
04 as lembranças de Sião
05 e quanto nela passei.
06 Ali, o rio corrente
07 de meus olhos foi manado;
08 e, tudo bem comparado,
09 Babilônia ao mal presente,
10 Sião ao tempo passado.
[...]
11 Mas ó tu, terra de Glória,
12 se eu nunca vi tua essência,
13 como me lembras na ausência?
14 Não me lembras na memória
15 senão na reminiscência.
“Sôbolos rios que vão”, Luís de Camões
(poeta do Classicismo português)
Texto II
Aparição, Vergílio Ferreira
(escritor português contemporâneo)
Observações:
Sôbolos = sobre os
Sião = Jerusalém
Textos para a questão
Texto I
01 Sôbolos rios que vão02 por Babilônia, me achei,
03 onde sentado chorei
04 as lembranças de Sião
05 e quanto nela passei.
06 Ali, o rio corrente
07 de meus olhos foi manado;
08 e, tudo bem comparado,
09 Babilônia ao mal presente,
10 Sião ao tempo passado.
[...]
11 Mas ó tu, terra de Glória,
12 se eu nunca vi tua essência,
13 como me lembras na ausência?
14 Não me lembras na memória
15 senão na reminiscência.
“Sôbolos rios que vão”, Luís de Camões
(poeta do Classicismo português)
Texto II
Aparição, Vergílio Ferreira
(escritor português contemporâneo)
Observações:
Sôbolos = sobre os
Sião = Jerusalém
Sôbolos = sobre os
Sião = Jerusalém
A
O texto II é paródia do texto I, traço estilístico que define sua
contemporaneidade.
B
O texto II dessacraliza o sentido da idealidade ao concebê-la como construção
humana e não divina, como prova o trecho A Jerusalém é nossa, mas
construímo-la tão longe, tão dentro da nossa violenta inquietação
(linhas 02 e 03).
C
Embora escritos em épocas diferentes, I e II convergem num ponto: ambos
concebem a cidade de Jerusalém como a pátria dos portugueses, por suas
características geográficas e históricas.
D
O texto II vale-se de linguagem metafórica – hora das raízes e das
sombras (linhas 04 e 05) – recurso literário ausente no texto I.
E
Em II, o narrador critica o descaso da humanidade para com o passado cultural,
concebido atualmente como miragem e sombras (linhas 04 e 05).