Questão 584dfdf9-d7
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Considerando a leitura dos dois textos, assinale a alternativa correta a respeito
do texto I.
Considerando a leitura dos dois textos, assinale a alternativa correta a respeito
do texto I.
Textos para a questão
Texto I01 Sôbolos rios que vão
02 por Babilônia, me achei,
03 onde sentado chorei
04 as lembranças de Sião
05 e quanto nela passei.
06 Ali, o rio corrente
07 de meus olhos foi manado;
08 e, tudo bem comparado,
09 Babilônia ao mal presente,
10 Sião ao tempo passado.
[...]
11 Mas ó tu, terra de Glória,
12 se eu nunca vi tua essência,
13 como me lembras na ausência?
14 Não me lembras na memória
15 senão na reminiscência.
“Sôbolos rios que vão”, Luís de Camões
(poeta do Classicismo português)
Texto II
Aparição, Vergílio Ferreira
(escritor português contemporâneo)
Observações:
Sôbolos = sobre os
Sião = Jerusalém
Textos para a questão
Texto I
01 Sôbolos rios que vão02 por Babilônia, me achei,
03 onde sentado chorei
04 as lembranças de Sião
05 e quanto nela passei.
06 Ali, o rio corrente
07 de meus olhos foi manado;
08 e, tudo bem comparado,
09 Babilônia ao mal presente,
10 Sião ao tempo passado.
[...]
11 Mas ó tu, terra de Glória,
12 se eu nunca vi tua essência,
13 como me lembras na ausência?
14 Não me lembras na memória
15 senão na reminiscência.
“Sôbolos rios que vão”, Luís de Camões
(poeta do Classicismo português)
Texto II
Aparição, Vergílio Ferreira
(escritor português contemporâneo)
Observações:
Sôbolos = sobre os
Sião = Jerusalém
Sôbolos = sobre os
Sião = Jerusalém
A
A constatação de um mal presente (verso 09) e a idealização do tempo
passado (verso 10), identificado à terra de Glória (verso 11), são índices
do neoplatonismo camoniano.
B
O texto nega uma visão espiritualista de mundo, na medida em que o poeta
afirma nunca ter visto a essência (verso 12) da terra santa.
C
Os versos ironizam a idealização de Babilônia (verso 02), considerada pelo
poeta como terra de Glória (verso 11).
D
O eu lírico canta as glórias de Portugal, terra tão abençoada quanto a
Jerusalém celeste (linha 02).
E
A idealização da terra santa tem como causa a relação especular entre os
rios da Babilônia (versos 01 e 02) e o rio corrente (verso 06) dos olhos do
poeta.