Em 1929, a economia americana entrou em colapso com a chamada “quebra” da Bolsa de Novas York.
Sobre essa crise, considere as afirmativas abaixo:
I. A integração das economias nacionais no núcleo do capitalismo desenvolvido fez da crise um evento
internacional.
II. O fechamento de indústrias e empresas produziu uma situação persistente de desemprego em muitos
países.
III. As práticas do liberalismo foram questionadas permitindo, em muitos países, a afirmação das ideias
econômicas do socialismo.
IV. O aumento dos preços das matérias-primas transformou os países exportadores desses insumos em
economias desenvolvidas.
ASSINALE:
Em 1929, a economia americana entrou em colapso com a chamada “quebra” da Bolsa de Novas York. Sobre essa crise, considere as afirmativas abaixo:
I. A integração das economias nacionais no núcleo do capitalismo desenvolvido fez da crise um evento internacional.
II. O fechamento de indústrias e empresas produziu uma situação persistente de desemprego em muitos países.
III. As práticas do liberalismo foram questionadas permitindo, em muitos países, a afirmação das ideias econômicas do socialismo.
IV. O aumento dos preços das matérias-primas transformou os países exportadores desses insumos em economias desenvolvidas.
ASSINALE:
Gabarito comentado
Alternativa correta: D (I e II apenas)
Tema central: a Grande Depressão de 1929 — evento econômico mundial que expôs limites do liberalismo econômico da época e obrigou países a ampliarem a intervenção estatal. Para responder, é preciso entender mecanismos de transmissão financeira e comercial, efeitos sobre produção e emprego e as respostas políticas adotadas.
Resumo teórico: a quebra da Bolsa de Nova York precipitou queda de preços, falências bancárias, retração do crédito e colapso do comércio internacional. A integração dos mercados financeiros e o padrão-ouro ajudaram a espalhar a crise. As consequências incluíram desemprego em massa, queda da indústria e políticas de intervenção (ex.: New Deal) ou alternativas autoritárias em alguns países. Fontes clássicas: C. P. Kindleberger, The World in Depression 1929–1939; J. M. Keynes, The General Theory.
Justificativa da resposta (I e II são verdadeiras):
I — Verdadeira: a crise tornou‑se internacional porque os centros financeiros e comerciais (especialmente os EUA e a Europa) estavam integrados. A contração do crédito norte‑americano afetou investimentos e comercio externo; o padrão‑ouro agilizou a transmissão entre países (ver Kindleberger).
II — Verdadeira: a paralisação da produção e fechamento de empresas geraram desemprego prolongado em muitos países — fenômeno central da Depressão e alvo das políticas de intervenção subsequentes (ex.: obras públicas do New Deal).
Análise das alternativas incorretas:
III — Falsa: é correto que o liberalismo foi questionado, mas a consequência imediata não foi a ampla afirmação do socialismo. A resposta mais comum foi o maior intervencionismo estatal e o surgimento do pensamento keynesiano, além de movimentos autoritários (fascismo) em outros casos. O socialismo não se tornou predominante "em muitos países".
IV — Falsa: não houve aumento generalizado dos preços das matérias‑primas; pelo contrário, muitos preços caíram, prejudicando economias exportadoras e impedindo sua transformação em economias desenvolvidas — agravando a crise em países latino‑americanos e africanos.
Dica de prova: desconfie de termos absolutos (ex.: "transformou", "em muitos países") e relacione cada afirmativa com exemplos históricos concretos (New Deal, quebra do crédito, queda do comércio). Sempre conecte causa (bolha/colapso financeiro) e efeito (desemprego, falências, mudanças políticas).
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