O fragmento a seguir foi extraído do artigo de opinião
Guerra em torno da língua, escrito pelo linguista
Carlos A. Faraco. Leia-o e, em seguida, identifique a
alternativa CORRETA em relação ao conteúdo
apresentado pelo autor.
(...) “Sem muita exceção, as colunas de vários jornais
brasileiros, nas quais se condenam raivosamente
vários fenômenos perfeitamente normais no nosso
português, deixam transparecer sua espantosa
ignorância da realidade linguística nacional; operam
em confusão ao não distinguirem adequadamente a
língua falada da língua escrita e a língua falada formal
da informal. Pior: tentam impingir, sem o menor
fundamento, um absurdo modelo único e anacrônico
de língua. Sustentam-se no danoso equívoco de que
a língua padrão é uma camisa-de-força que não
admite variação nem se altera no tempo.
Essas colunas semanais, embora inócuas para o que
se propõem, têm um efeito lastimável sobre nossa
auto-estima linguística (fica sempre a imagem de que
não sabemos falar e isso tem resultados negativos de
grande monta para o cidadão em geral e para a
educação linguística em particular). Elas têm também
um efeito desastroso sobre nossa compreensão
cultural do que deve ser o cultivo de um desejável
padrão de língua.”(...)
Folha de S. Paulo, 25 de março de 2011.
I. Os colunistas que escrevem sobre a língua
portuguesa conseguem impedir que a língua
sofra alterações e se transforme no tempo.
II. Língua falada e escrita apresentam aspectos
que as distinguem.
III. As colunas jornalísticas sobre língua portuguesa,
além de não conseguirem alcançar os objetivos
a que se propõem, ainda propagam uma falsa
ideia sobre o que seja língua padrão.
IV. A língua padrão também apresenta diversidade
e sofre alterações ao longo do tempo.
O fragmento a seguir foi extraído do artigo de opinião Guerra em torno da língua, escrito pelo linguista Carlos A. Faraco. Leia-o e, em seguida, identifique a alternativa CORRETA em relação ao conteúdo apresentado pelo autor.
(...) “Sem muita exceção, as colunas de vários jornais brasileiros, nas quais se condenam raivosamente vários fenômenos perfeitamente normais no nosso português, deixam transparecer sua espantosa ignorância da realidade linguística nacional; operam em confusão ao não distinguirem adequadamente a língua falada da língua escrita e a língua falada formal da informal. Pior: tentam impingir, sem o menor fundamento, um absurdo modelo único e anacrônico de língua. Sustentam-se no danoso equívoco de que a língua padrão é uma camisa-de-força que não admite variação nem se altera no tempo.
Essas colunas semanais, embora inócuas para o que se propõem, têm um efeito lastimável sobre nossa auto-estima linguística (fica sempre a imagem de que não sabemos falar e isso tem resultados negativos de grande monta para o cidadão em geral e para a educação linguística em particular). Elas têm também um efeito desastroso sobre nossa compreensão cultural do que deve ser o cultivo de um desejável padrão de língua.”(...)
Folha de S. Paulo, 25 de março de 2011.
I. Os colunistas que escrevem sobre a língua portuguesa conseguem impedir que a língua sofra alterações e se transforme no tempo.
II. Língua falada e escrita apresentam aspectos que as distinguem.
III. As colunas jornalísticas sobre língua portuguesa, além de não conseguirem alcançar os objetivos a que se propõem, ainda propagam uma falsa ideia sobre o que seja língua padrão.
IV. A língua padrão também apresenta diversidade
e sofre alterações ao longo do tempo.