Analisando a inserção do Brasil durante o Primeiro e o Segundo Reinados no quadro econômico mundial, podemos afirmar corretamente que ele:

Alternativa correta: A — esteve sob forte influência inglesa.

Tema central: trata-se da posição econômica do Brasil nos Primeiro e Segundo Reinados (século XIX) no sistema mundial — essencial para concursos porque avalia dependência comercial, financeira e diplomática.

Resumo teórico: após a transferência da corte (1808) e a Independência, o Brasil consolidou um padrão exportador agrário (açúcar, depois café) e importador de manufaturas. A Grã-Bretanha tornou-se o principal parceiro: comprava a produção brasileira, fornecia bens industrializados, capital e crédito, e impunha diplomacia econômica (ex.: pressão contra o tráfico negreiro — Aberdeen Act, 1845). Esse arranjo caracteriza dependência econômica e hegemonia comercial britânica.

Justificativa da alternativa A: a presença inglesa aparece na predominância do comércio bilateral (principal mercado do café), no financiamento de linhas de crédito e investimentos em ferrovias/infraestrutura no fim do século XIX, e na influência política sobre políticas aduaneiras e tráfico de escravos. Obras de referência: Boris Fausto, História do Brasil; e estudos sobre imperialismo britânico no século XIX.

Análise das alternativas incorretas:

B — França: teve presença cultural e diplomática, mas não foi o principal parceiro comercial nem controlador do crédito; sua influência econômica era inferior à inglesa.

C — países da fronteira: sem base histórica: o comércio e alianças regionais eram marginais, não definiram a posição econômica do Brasil junto ao mercado mundial.

D — Estados Unidos: investimento estadunidense significativo ocorre só no final do século XIX e principalmente no século XX; no período dos reinados, os EUA ainda não eram dominantes nas finanças internacionais.

E — Holanda: atuação mercantil relevante no período colonial (século XVII), mas não no século XIX, quando a hegemonia era britânica.

Dica de prova: associe “exportador de matérias-primas + importador de manufaturas + crédito estrangeiro” ao país hegemon — quase sempre a Inglaterra no século XIX.

Fontes sugeridas: Boris Fausto, História do Brasil; estudos sobre o comércio imperial britânico e o Aberdeen Act (1845).

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