Há quase 50 anos, o país é governado pelo mesmo partido, o Baath. Desde 2000, o país é liderado com mãos de ferro, pelo presidente Bashar Al-Assad, sucessor de seu pai, Hafez al-Assad, que presidiu o país por 30 anos. Em 15 de março de 2011, durante a insurreição da Primavera Árabe, teve início o levante contra o regime de Bashar al-Assad. Até setembro de 2016, mais de 290 pessoas tinham sido mortas, vítimas da guerra civil.

O país a que se refere o texto, denomina-se

Tema central: A questão aborda o contexto político da Síria, especificamente a dinastia Assad, o domínio do Partido Baath e o início da guerra civil após a Primavera Árabe.

Compreensão do tema: É essencial reconhecer elementos históricos e políticos do Oriente Médio. O Partido Baath controla a Síria desde 1963. Hafez al-Assad governou o país por 30 anos e foi sucedido, em 2000, por seu filho Bashar al-Assad, que manteve um regime autoritário. Em 2011, protestos da Primavera Árabe transformaram-se em um conflito armado de grandes proporções, resultando em centenas de milhares de mortes.

Justificativa da alternativa correta (E – Síria): Para identificar a resposta certa, observe:

• O país é liderado pelo mesmo partido há 50 anos (Partido Baath).
• Hereditariedade no poder: Hafez (pai) e Bashar (filho) al-Assad.
• A referência à guerra civil iniciada em 2011, durante a Primavera Árabe.

Esses pontos fecham o quadro político da Síria, diferentemente dos outros países citados.

Análise das alternativas incorretas:

• Líbia: Embora Gaddafi tenha governado por décadas, não era do Partido Baath e o poder não era hereditário.
• Tunísia: Marcou o início da Primavera Árabe, mas era governada por Ben Ali, sem ligação familiar nem com o Partido Baath.
• Egito: Liderado por Mubarak (1981-2011) sem hereditariedade ou Partido Baath.
• Níger: Não possui vínculo algum com Assad ou o Partido Baath; regime político distinto.

Estratégias para provas: Busque palavras-chave como datas, nomes de líderes, partidos e eventos marcantes para eliminar opções incoerentes. Cuidado com armadilhas comuns:

• Generalizações (“sempre”, “todas”).
• Troca de datas ou líderes.
• Confundir países com realidades semelhantes, mas detalhes diferentes.

Referência teórica: O contexto abordado é retratado em livros como “Atualidades para Concursos”, de Cesar Stacechini, e em documentos oficiais de órgãos internacionais (ONU, Human Rights Watch).

Conclusão: A alternativa correta é E) Síria. A questão exige atenção à hereditariedade do poder, ao Partido Baath e à Primavera Árabe para evitar distrações.

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