Correlacione as colunas a seguir.
( 1 ) Jacá é um balaio feito de taboca ou de cipó.
Aqui nós temos o cipó do índio, de iscara, usa
muito o cipó titica, que serve pra fazê remanchim, pra fazê jacá, dá pra fazê cesto, pra fazê
cofa.
( 2 ) Chega lá, tira as caxa, aí cada um começa
imbalá os mamão, joga por riba do caminhão,
aí tem um que vai fazeno a carga, colocano uma caxa em riba da ôta, aí depois que imbala
tudinho, joga uma lona, vem marrano o caminhão.
( 3 ) O balcão do bolicho é a mesa de comunhão
do povo gaudério; é o rude confessionário
onde o guasca solitário chora as mágoas tomando um gole de canha.
( 4 ) Recorde-se que o Correio da Manhã divulgou
esta quarta-feira imagens da alegada violação
de uma rapariga dentro do autocarro enquanto
vários outros jovens assistiam.
( 5 ) Chegando em casa se empiriquitou de vez e
rebolou no mato todas as catrevagens da letreca: uma alpercata, um gigolé amarelo manga, um califon com reforço di levantá e uns
pés de planta que ela tinha trazido quando iam
se amancebar.
( ) Uso de palavras e expressões típicas do Nordeste do Brasil.
( ) Presença de traços do português falado no
Norte do Brasil e que faz referência a práticas
culturais indígenas.
( ) Uso de palavras e de estruturas sintáticas
características do português europeu (de
Portugal).
( ) Emprego de itens lexicais característicos do
português de contato com a língua espanhola,
em áreas de fronteira, no Rio Grande do Sul.
( ) Texto que reproduz traços do português falado
em certas regiões do Sudeste do Brasil, tais
como o interior de São Paulo e de Minas Gerais.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Correlacione as colunas a seguir.
( 1 ) Jacá é um balaio feito de taboca ou de cipó. Aqui nós temos o cipó do índio, de iscara, usa muito o cipó titica, que serve pra fazê remanchim, pra fazê jacá, dá pra fazê cesto, pra fazê cofa.
( 2 ) Chega lá, tira as caxa, aí cada um começa imbalá os mamão, joga por riba do caminhão, aí tem um que vai fazeno a carga, colocano uma caxa em riba da ôta, aí depois que imbala tudinho, joga uma lona, vem marrano o caminhão.
( 3 ) O balcão do bolicho é a mesa de comunhão do povo gaudério; é o rude confessionário onde o guasca solitário chora as mágoas tomando um gole de canha.
( 4 ) Recorde-se que o Correio da Manhã divulgou esta quarta-feira imagens da alegada violação de uma rapariga dentro do autocarro enquanto vários outros jovens assistiam.
( 5 ) Chegando em casa se empiriquitou de vez e rebolou no mato todas as catrevagens da letreca: uma alpercata, um gigolé amarelo manga, um califon com reforço di levantá e uns pés de planta que ela tinha trazido quando iam se amancebar.
( ) Uso de palavras e expressões típicas do Nordeste do Brasil.
( ) Presença de traços do português falado no Norte do Brasil e que faz referência a práticas culturais indígenas.
( ) Uso de palavras e de estruturas sintáticas características do português europeu (de Portugal).
( ) Emprego de itens lexicais característicos do português de contato com a língua espanhola, em áreas de fronteira, no Rio Grande do Sul.
( ) Texto que reproduz traços do português falado em certas regiões do Sudeste do Brasil, tais como o interior de São Paulo e de Minas Gerais.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Gabarito comentado
Tema central: Variação linguística regional. A questão envolve reconhecer regionalismos do português — isto é, palavras, expressões e estruturas que diferem conforme a região do Brasil ou de Portugal.
Alternativa correta: C) 5 - 1 - 4 - 3 - 2
Justificativa:
Para acertar a questão, o aluno precisa identificar expressões e traços linguísticos característicos de diferentes regiões:
- (5) – Vocabulário como “empiriquitou”, “catrevagens”, “alpercata” é típico do interior de SP e MG (Sudeste). Exemplo: “califon” substitui “chuveiro” nessas regiões.
- (1) – Termos indígenas (“jacá”, “cipó titica”) denotam a região Norte, marcada por influência tupi.
- (4) – Palavras de português europeu como “rapariga”, “autocarro”.
- (3) – “Balcão do bolicho”, “canha” e “guasca” revelam o léxico de fronteira com espanhol, no RS.
- (2) – “Caxa”, “imbalá”, “marrano” denotam falares do Nordeste.
Regra de ouro: Segundo Celso Cunha & Lindley Cintra (“Nova Gramática do Português Contemporâneo”), a variedade linguística regional se manifesta no léxico, na fonologia e até na sintaxe, sendo legítima em qualquer contexto comunicativo.
Análise das alternativas incorretas:
A, B e D misturam as associações ou trocam trechos entre as regiões. Por exemplo, ao associar “califon” ao Nordeste ou atribuir “bolicho” ao Sudeste. O erro é não reconhecer os regionalismos marcantes ou confundir influência espanhola com indígena.
Dica: Em questões desse tipo, leia os trechos buscando palavras-chave típicas da região citada (ex: “autocarro” em Portugal, “bolicho” no Sul) e lembre-se: regionalismo não é erro de português, porém identifica um contexto social e histórico específico.
Resumo: Para acertar, o aluno deve comparar os lexemas e reconhecer as marcas regionais, estratégia recomendada tanto nas gramáticas como no Manual de Redação da Presidência: adapte a comunicação ao público-alvo, mas reconheça o valor da variação na análise textual.
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