O “messianismo” e a “peste” são categorias corretamente
explicitadas, de acordo com o texto, em
I. O messianismo faz crer que coragem, populismo e
performance são os requisitos do sucesso político e
qualidades para dirigir os destinos da pátria. A peste é
uma categoria que transfigura os problemas brasileiros
como males cuja solução depende da intercessão divina
ou de líderes iluminados.
II. A peste constitui uma referência ao passado, quando os
problemas do país eram decorrentes de um sistema
político retrógrado ou ultrapassado. Já o messianismo
abarca os líderes que foram responsáveis pela superação
desses problemas, a partir da valoração da ciência, do
conhecimento e da educação.
III. O messianismo supõe a necessidade, na direção política
do país, de líderes heroicos, salvadores da pátria, mesmo
que não disponham de preparo, cultura ou inteligência. Já
a peste constitui uma concepção que atribui causa
desconhecida e extensão indeterminada às dificuldades
reais e mais graves do país.
IV. A peste representa o perigo atual de disseminação de um
ódio irracional dirigido para o conhecimento, o saber, a
inteligência. Já o messianismo constitui uma crença de que
existem indivíduos predestinados para as funções públicas
por sua capacidade de resolver os problemas do país a
partir de suas qualidades intelectuais e morais.
V. Ambos, a peste e o messianismo são categorias
vinculadas a uma lógica superada de pensamento, e
estão presentes numa onda atual e crescente de
conservadorismo, caracterizada pela rejeição a uma
educação e um conhecimento capazes de estimular o
senso crítico e a reflexão, atitudes indesejadas e
combatidas.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão
corretas é a
O “messianismo” e a “peste” são categorias corretamente explicitadas, de acordo com o texto, em
I. O messianismo faz crer que coragem, populismo e performance são os requisitos do sucesso político e qualidades para dirigir os destinos da pátria. A peste é uma categoria que transfigura os problemas brasileiros como males cuja solução depende da intercessão divina ou de líderes iluminados.
II. A peste constitui uma referência ao passado, quando os problemas do país eram decorrentes de um sistema político retrógrado ou ultrapassado. Já o messianismo abarca os líderes que foram responsáveis pela superação desses problemas, a partir da valoração da ciência, do conhecimento e da educação.
III. O messianismo supõe a necessidade, na direção política do país, de líderes heroicos, salvadores da pátria, mesmo que não disponham de preparo, cultura ou inteligência. Já a peste constitui uma concepção que atribui causa desconhecida e extensão indeterminada às dificuldades reais e mais graves do país.
IV. A peste representa o perigo atual de disseminação de um ódio irracional dirigido para o conhecimento, o saber, a inteligência. Já o messianismo constitui uma crença de que existem indivíduos predestinados para as funções públicas por sua capacidade de resolver os problemas do país a partir de suas qualidades intelectuais e morais.
V. Ambos, a peste e o messianismo são categorias vinculadas a uma lógica superada de pensamento, e estão presentes numa onda atual e crescente de conservadorismo, caracterizada pela rejeição a uma educação e um conhecimento capazes de estimular o senso crítico e a reflexão, atitudes indesejadas e combatidas.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão
corretas é a
Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo



TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo. Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.


