Leia os trechos a seguir retirados do romance Cem
anos de solidão (1967), de Gabriel Garcia Marques,
e assinale a alternativa correta.
TRECHO 1
Muitos anos depois, diante do pelotão de
fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia
de recordar aquela tarde remota em que seu pai o
levou para conhecer o gelo.
TRECHO 2
[...] apesar de todo mundo considerá-lo louco,
José Arcadio Segundo era naquele tempo o
habitante mais lúcido da casa. Ensinou o pequeno
Aureliano a ler e a escrever, iniciou-o no estudo dos pergaminhos e incutiu-lhe uma interpretação
tão pessoal do que significou para Macondo a
companhia bananeira que muitos anos depois,
quando Aureliano se incorporasse ao mundo,
haveria de se pensar que contava uma versão
alucinada, porque era radicalmente contrária à
falsa que os historiadores tinham admitido e
consagrado nos textos escolares.
TRECHO 3
Muitos anos depois, esse menino haveria de
continuar contando, sem que ninguém
acreditasse, que tinha visto o tenente lendo com
um megafone de vitrola o decreto Número 4 do
Chefe Civil e Militar da província, assinado pelo
General Carlos Cortes Vargas e pelo seu
secretário, o Major Henrique García Isaza, que em
três artigos de oitenta palavras classificava os
grevistas de quadrilha de malfeitores e facultava
ao exército o direito de matá-los a bala.
Leia os trechos a seguir retirados do romance Cem anos de solidão (1967), de Gabriel Garcia Marques, e assinale a alternativa correta.
TRECHO 1
Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo.
TRECHO 2
[...] apesar de todo mundo considerá-lo louco, José Arcadio Segundo era naquele tempo o habitante mais lúcido da casa. Ensinou o pequeno Aureliano a ler e a escrever, iniciou-o no estudo dos pergaminhos e incutiu-lhe uma interpretação tão pessoal do que significou para Macondo a companhia bananeira que muitos anos depois, quando Aureliano se incorporasse ao mundo, haveria de se pensar que contava uma versão alucinada, porque era radicalmente contrária à falsa que os historiadores tinham admitido e consagrado nos textos escolares.
TRECHO 3
Muitos anos depois, esse menino haveria de
continuar contando, sem que ninguém
acreditasse, que tinha visto o tenente lendo com
um megafone de vitrola o decreto Número 4 do
Chefe Civil e Militar da província, assinado pelo
General Carlos Cortes Vargas e pelo seu
secretário, o Major Henrique García Isaza, que em
três artigos de oitenta palavras classificava os
grevistas de quadrilha de malfeitores e facultava
ao exército o direito de matá-los a bala.