Analise os dois trechos a seguir da peça Quase
ministro (encenada pela primeira vez em 1862), de
Machado de Assis.
TRECHO 1
[...] Cena XIII
BASTOS: Aí chega S. Exa.
MARTINS: Meus senhores...
SILVEIRA: (apresentando Pereira) - Aqui o senhor
vem convidar-te para jantar com ele.
MARTINS: Ah!
PEREIRA: É verdade; soube da sua nomeação e
vim, conforme o coração me pediu, oferecer-lhe
uma prova pequena da minha simpatia.
MARTINS: Agradeço a simpatia; mas o boato que
correu hoje, desde manhã, é falso... O ministério
está completo, sem mim.
TODOS: Ah! [...]
TRECHO 2
[...] SILVEIRA: Mas esperem: onde vão? Ouçam ao
menos uma história. É pequena, mas conceituosa.
Um dia anunciou-se um suplício [enforcamento].
Toda gente correu a ver o espetáculo feroz.
Ninguém ficou em casa: velhos, moços, homens,
mulheres, crianças, tudo invadiu a praça
destinada à execução. Mas, porque viesse o
perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a
forca ficou vazia. Mais ainda: o enforcado, isto é,
o condenado, foi em pessoa à praça pública dizer
que estava salvo e confundir com o povo as
lágrimas de satisfação. Houve um rumor geral,
depois um grito, mais dez, mais cem, mais mil
romperam de todos os ângulos da praça, e uma
chuva de pedras deu ao condenado a morte de
que o salvara a real clemência. - Por favor,
misericórdia para este. (apontando para Martins)
Não tem culpa nem da condenação, nem da
absolvição [...].
Considerando os dois trechos e ainda seus
conhecimentos sobre essa obra, assinale a afirmativa
correta.
Analise os dois trechos a seguir da peça Quase ministro (encenada pela primeira vez em 1862), de Machado de Assis.
TRECHO 1
[...] Cena XIII
BASTOS: Aí chega S. Exa.
MARTINS: Meus senhores...
SILVEIRA: (apresentando Pereira) - Aqui o senhor vem convidar-te para jantar com ele.
MARTINS: Ah!
PEREIRA: É verdade; soube da sua nomeação e vim, conforme o coração me pediu, oferecer-lhe uma prova pequena da minha simpatia.
MARTINS: Agradeço a simpatia; mas o boato que correu hoje, desde manhã, é falso... O ministério está completo, sem mim.
TODOS: Ah! [...]
TRECHO 2
[...] SILVEIRA: Mas esperem: onde vão? Ouçam ao menos uma história. É pequena, mas conceituosa. Um dia anunciou-se um suplício [enforcamento]. Toda gente correu a ver o espetáculo feroz. Ninguém ficou em casa: velhos, moços, homens, mulheres, crianças, tudo invadiu a praça destinada à execução. Mas, porque viesse o perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia. Mais ainda: o enforcado, isto é, o condenado, foi em pessoa à praça pública dizer que estava salvo e confundir com o povo as lágrimas de satisfação. Houve um rumor geral, depois um grito, mais dez, mais cem, mais mil romperam de todos os ângulos da praça, e uma chuva de pedras deu ao condenado a morte de que o salvara a real clemência. - Por favor, misericórdia para este. (apontando para Martins) Não tem culpa nem da condenação, nem da absolvição [...].
Considerando os dois trechos e ainda seus
conhecimentos sobre essa obra, assinale a afirmativa
correta.