Questão 3f86b355-fc
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Leia o fragmento do texto teatral Cancros sociais, de Maria Ribeiro, para responder a QUESTÃO.
Cena I
O Barão e o Visconde
Barão
Se é sobre negócios, que V. Exa. pretende falar a Eugênio, creio que não escolheu dia muito oportuno (apresenta-lhe uma cadeira); a recepção de hoje, é toda em obséquio à menina S. Salvador.
Visconde
Não ignoro essa circunstância, e é mesmo para cumprimentá-la
que aqui venho (assentam-se); mais tarde, apresentar-me-ei em
caráter oficial e solene. (surpresa do Barão) A filha do
Comendador, é uma adorável criatura! Rica, formosa... ora...
sejamos francos, Barão! Ainda não percebeu que eu gosto
muito da jovem Olímpia?
(...)
Barão
Nesta casa, Sr. Visconde, a felicidade não é um mito, é uma
realidade.
Visconde
É por essa razão, que insisto em efetuar um casamento conveniente aos dois lados, pela riqueza e pela posição.
Barão
(intencional)
E pelo sentimento?!...
Visconde
Isso... São frioleiras dispensadas pelos cônjuges de nossa roda!
Entre nós outros fidalgos, de nada valem essas puerilidades a
que chamam – interesses do coração!
Barão
(friamente)
Com semelhante modo de encarar um enlace tão solene, forma V. Exa. uma exceção... na nossa roda.
(...)
Fonte: RIBEIRO, Maria. Cancros sociais. In: FARIA. João Roberto. Antologia do teatro realista. Martins Fontes, 2006, p. 277-280.
O fragmento de Cancros Sociais, da dramaturga Maria Ribeiro,
do século 19, retrata a sociedade da época, refletindo sobre
algumas questões sociais e éticas como o enlace matrimonial.
A partir da leitura do fragmento do texto, é INCORRETO afirmar
que:
Leia o fragmento do texto teatral Cancros sociais, de Maria Ribeiro, para responder a QUESTÃO.
Cena I
O Barão e o Visconde
Barão
Se é sobre negócios, que V. Exa. pretende falar a Eugênio, creio que não escolheu dia muito oportuno (apresenta-lhe uma cadeira); a recepção de hoje, é toda em obséquio à menina S. Salvador.
Visconde
Não ignoro essa circunstância, e é mesmo para cumprimentá-la
que aqui venho (assentam-se); mais tarde, apresentar-me-ei em
caráter oficial e solene. (surpresa do Barão) A filha do
Comendador, é uma adorável criatura! Rica, formosa... ora...
sejamos francos, Barão! Ainda não percebeu que eu gosto
muito da jovem Olímpia?
(...)
Barão
Nesta casa, Sr. Visconde, a felicidade não é um mito, é uma
realidade.
Visconde
É por essa razão, que insisto em efetuar um casamento conveniente aos dois lados, pela riqueza e pela posição.
Barão
(intencional)
E pelo sentimento?!...
Visconde
Isso... São frioleiras dispensadas pelos cônjuges de nossa roda!
Entre nós outros fidalgos, de nada valem essas puerilidades a
que chamam – interesses do coração!
Barão
(friamente)
Com semelhante modo de encarar um enlace tão solene, forma V. Exa. uma exceção... na nossa roda.
(...)
Fonte: RIBEIRO, Maria. Cancros sociais. In: FARIA. João Roberto. Antologia do teatro realista. Martins Fontes, 2006, p. 277-280.
O fragmento de Cancros Sociais, da dramaturga Maria Ribeiro,
do século 19, retrata a sociedade da época, refletindo sobre
algumas questões sociais e éticas como o enlace matrimonial.
A partir da leitura do fragmento do texto, é INCORRETO afirmar
que:
A
o Visconde expõe ao Barão a intenção de casar-se com
Olímpia.
B
o Visconde e o Barão possuem olhares distintos sobre o
casamento.
C
o Visconde e o Barão desdenham da formosura de Olímpia
nas tratativas do casamento.
D
o Barão revela ao Visconde que considera o casamento
como um enlace solene em que se deve levar em conta o
sentimento amoroso.