Questão 3db5514a-b8
Prova:
Disciplina:
Assunto:
“Esses desocupados matam o tempo
jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos que
mamãe amontoa num canto, sentados nos degraus
do escadote com que ela alcança as prateleiras
altas.” (linhas 7-11) Escreva V quando o que se
disser do excerto for verdadeiro, e F quando for
falso.
( ) Quando se lê o enunciado transcrito, não fica
bem clara a relação sintática da oração
“sentados nos degraus do escadote...” com
os outros termos do enunciado: se ela se liga
a “esses desocupados”, ou a “os jornais
velhos que mamãe amontoa num canto”. A
esse tipo de relação, que confunde o leitor,
chama-se ambiguidade semântica.
( ) A vírgula usada depois do substantivo
“canto” não diminui a confusão que ocorre no
trecho.
( ) Somente o conhecimento dos traços
semânticos (ou de significação) dos
substantivos “desocupados” e “jornais” pode
esclarecer o verdadeiro sentido do
enunciado.
( ) Poder-se-ia reestruturar o enunciado de
modo a eliminar esse problema: Sentados
nos degraus do escadote com que mamãe
alcança as prateleiras altas, esses
desocupados matam o tempo jogando
porrinha, ou lendo os jornais velhos que ela
amontoa num canto.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
“Esses desocupados matam o tempo
jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos que
mamãe amontoa num canto, sentados nos degraus
do escadote com que ela alcança as prateleiras
altas.” (linhas 7-11) Escreva V quando o que se
disser do excerto for verdadeiro, e F quando for
falso.
( ) Quando se lê o enunciado transcrito, não fica
bem clara a relação sintática da oração
“sentados nos degraus do escadote...” com
os outros termos do enunciado: se ela se liga
a “esses desocupados”, ou a “os jornais
velhos que mamãe amontoa num canto”. A
esse tipo de relação, que confunde o leitor,
chama-se ambiguidade semântica.
( ) A vírgula usada depois do substantivo
“canto” não diminui a confusão que ocorre no
trecho.
( ) Somente o conhecimento dos traços
semânticos (ou de significação) dos
substantivos “desocupados” e “jornais” pode
esclarecer o verdadeiro sentido do
enunciado.
( ) Poder-se-ia reestruturar o enunciado de
modo a eliminar esse problema: Sentados
nos degraus do escadote com que mamãe
alcança as prateleiras altas, esses
desocupados matam o tempo jogando
porrinha, ou lendo os jornais velhos que ela
amontoa num canto.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Texto A garagem de casa (Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo.
Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto
adaptado com o acréscimo do título.)
A obra O irmão alemão, último livro de Chico
Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa
a existência de um desconhecido irmão alemão,
fruto de uma aventura amorosa que o pai dele,
Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma
alemã, lá pelo final da década de 30 do século
passado. Exatamente quando Hitler ascende ao
poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista,
historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda,
na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha.
Na família, no entanto, não se falava no assunto.
Chico teve, por acaso, conhecimento dessa
aventura do pai em uma reunião na casa de
Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio
Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso
irmão que Chico Buarque desenvolveu sua
narrativa ficcional, o seu romance.Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o
que o leitor tem em mãos [...] não é um relato
histórico. Realidade e ficção estão aqui
entranhadas numa narrativa que embaralha sem
cessar memória biográfica e ficção”.
Texto
A garagem de casa
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo.
Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto
adaptado com o acréscimo do título.)
A obra O irmão alemão, último livro de Chico
Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa
a existência de um desconhecido irmão alemão,
fruto de uma aventura amorosa que o pai dele,
Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma
alemã, lá pelo final da década de 30 do século
passado. Exatamente quando Hitler ascende ao
poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista,
historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda,
na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha.
Na família, no entanto, não se falava no assunto.
Chico teve, por acaso, conhecimento dessa
aventura do pai em uma reunião na casa de
Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio
Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso
irmão que Chico Buarque desenvolveu sua
narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o
que o leitor tem em mãos [...] não é um relato
histórico. Realidade e ficção estão aqui
entranhadas numa narrativa que embaralha sem
cessar memória biográfica e ficção”.
A
F, F, V, V.
B
V, V, F, F.
C
F, V, V, F.
D
V, F, F, V.