Questão 3da569ef-b8
Prova:
Disciplina:
Assunto:
“Num reduto de literatura tão sortida, como
bem sabem os habitués de sebos, fascina a
perspectiva de por puro acaso dar com um livro
bom.” (linhas 16-19) Atente ao que se diz sobre o
excerto transcrito acima.
I. A expressão “os habitués de sebos” significa
“aqueles que habitam lugares sujos e
sebosos”.
II. Com a expressão “literatura tão sortida”, o
enunciador quer dizer que, naquele recinto,
havia não só grande quantidade de livros, mas
livros variados: talvez até de nacionalidades
diferentes e de assuntos diversos.
III. Há, nesse excerto, elementos que indicam ser
o enunciador um amante dos livros.
Está correto o que se diz em
“Num reduto de literatura tão sortida, como
bem sabem os habitués de sebos, fascina a
perspectiva de por puro acaso dar com um livro
bom.” (linhas 16-19) Atente ao que se diz sobre o
excerto transcrito acima.
I. A expressão “os habitués de sebos” significa
“aqueles que habitam lugares sujos e
sebosos”.
II. Com a expressão “literatura tão sortida”, o
enunciador quer dizer que, naquele recinto,
havia não só grande quantidade de livros, mas
livros variados: talvez até de nacionalidades
diferentes e de assuntos diversos.
III. Há, nesse excerto, elementos que indicam ser
o enunciador um amante dos livros.
Está correto o que se diz em
Texto A garagem de casa (Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo.
Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto
adaptado com o acréscimo do título.)
A obra O irmão alemão, último livro de Chico
Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa
a existência de um desconhecido irmão alemão,
fruto de uma aventura amorosa que o pai dele,
Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma
alemã, lá pelo final da década de 30 do século
passado. Exatamente quando Hitler ascende ao
poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista,
historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda,
na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha.
Na família, no entanto, não se falava no assunto.
Chico teve, por acaso, conhecimento dessa
aventura do pai em uma reunião na casa de
Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio
Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso
irmão que Chico Buarque desenvolveu sua
narrativa ficcional, o seu romance.Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o
que o leitor tem em mãos [...] não é um relato
histórico. Realidade e ficção estão aqui
entranhadas numa narrativa que embaralha sem
cessar memória biográfica e ficção”.
Texto
A garagem de casa
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo.
Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto
adaptado com o acréscimo do título.)
A obra O irmão alemão, último livro de Chico
Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa
a existência de um desconhecido irmão alemão,
fruto de uma aventura amorosa que o pai dele,
Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma
alemã, lá pelo final da década de 30 do século
passado. Exatamente quando Hitler ascende ao
poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista,
historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda,
na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha.
Na família, no entanto, não se falava no assunto.
Chico teve, por acaso, conhecimento dessa
aventura do pai em uma reunião na casa de
Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio
Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso
irmão que Chico Buarque desenvolveu sua
narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o
que o leitor tem em mãos [...] não é um relato
histórico. Realidade e ficção estão aqui
entranhadas numa narrativa que embaralha sem
cessar memória biográfica e ficção”.
A
I, II e III.
B
I e II somente.
C
II e III somente.
D
I e III somente.