Questão 3d9203a6-b8
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Considere a expressão “a garagem de casa”
(linha 2) e o que se diz sobre ela.
I. O emprego do vocábulo casa sem a
determinação do artigo definido, como
acontece no texto, indica que a casa é da
pessoa que fala.
II. A introdução do artigo definido antes do
substantivo casa – garagem da casa –
indicaria não só que o falante não é o
proprietário da casa, ou pelo menos não a
habita, mas também que o referente casa,
representado no texto pelo vocábulo casa, já
aparecera no texto, portanto não seria novo
para o leitor.
III. A introdução do artigo indefinido um antes
do substantivo casa – garagem de uma casa
– indicaria que o referente casa,
representado pelo vocábulo casa, ainda não
aparecera no texto, portanto seria novo para
o leitor.
Está correto o que se diz em
Considere a expressão “a garagem de casa”
(linha 2) e o que se diz sobre ela.
I. O emprego do vocábulo casa sem a
determinação do artigo definido, como
acontece no texto, indica que a casa é da
pessoa que fala.
II. A introdução do artigo definido antes do
substantivo casa – garagem da casa –
indicaria não só que o falante não é o
proprietário da casa, ou pelo menos não a
habita, mas também que o referente casa,
representado no texto pelo vocábulo casa, já
aparecera no texto, portanto não seria novo
para o leitor.
III. A introdução do artigo indefinido um antes
do substantivo casa – garagem de uma casa
– indicaria que o referente casa,
representado pelo vocábulo casa, ainda não
aparecera no texto, portanto seria novo para
o leitor.
Está correto o que se diz em
Texto A garagem de casa (Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo.
Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto
adaptado com o acréscimo do título.)
A obra O irmão alemão, último livro de Chico
Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa
a existência de um desconhecido irmão alemão,
fruto de uma aventura amorosa que o pai dele,
Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma
alemã, lá pelo final da década de 30 do século
passado. Exatamente quando Hitler ascende ao
poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista,
historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda,
na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha.
Na família, no entanto, não se falava no assunto.
Chico teve, por acaso, conhecimento dessa
aventura do pai em uma reunião na casa de
Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio
Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso
irmão que Chico Buarque desenvolveu sua
narrativa ficcional, o seu romance.Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o
que o leitor tem em mãos [...] não é um relato
histórico. Realidade e ficção estão aqui
entranhadas numa narrativa que embaralha sem
cessar memória biográfica e ficção”.
Texto
A garagem de casa
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo.
Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto
adaptado com o acréscimo do título.)
A obra O irmão alemão, último livro de Chico
Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa
a existência de um desconhecido irmão alemão,
fruto de uma aventura amorosa que o pai dele,
Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma
alemã, lá pelo final da década de 30 do século
passado. Exatamente quando Hitler ascende ao
poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista,
historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda,
na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha.
Na família, no entanto, não se falava no assunto.
Chico teve, por acaso, conhecimento dessa
aventura do pai em uma reunião na casa de
Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio
Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso
irmão que Chico Buarque desenvolveu sua
narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o
que o leitor tem em mãos [...] não é um relato
histórico. Realidade e ficção estão aqui
entranhadas numa narrativa que embaralha sem
cessar memória biográfica e ficção”.
A
I e II apenas.
B
I, II e III.
C
I e III apenas.
D
II apenas.