As orações do período “elevadas concentrações de dopamina são associadas não apenas ao aumento da
vigilância, mas também fazem com que o indivíduo solitário identifique a falta” (linhas 06-07) se
relacionam por uma idéia de:
Gabarito comentado
Tema central da questão: Interpretação de texto, com foco nas relações lógicas estabelecidas por conectivos, especificamente sobre as conjunções coordenativas aditivas na norma-padrão.
Justificativa da alternativa correta (A – adição):
No trecho analisado, observa-se a estrutura "não apenas... mas também", que, pela Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, indica clara adição de ideias. Ou seja, ambas as orações trazem informações diferentes, mas que são somadas para construir um sentido ampliado. Assim, temos: 1) "associação à vigilância"; 2) "fazer com que o indivíduo solitário identifique a falta". A introdução do segundo fato não exclui nem contrapõe o primeiro, apenas o acrescenta, formando um efeito cumulativo.
Segundo a doutrina gramatical, conjunções como "e", "nem" e locuções como "não só... mas também" são exemplos clássicos de adição. Perceba: “João estuda e trabalha”; as duas ações se somam.
Análise das alternativas incorretas:
- B) restrição: Não há limitação ou redução; as duas ideias se completam, não há exclusão.
- C) oposição: Ausência total de contraste ou negação; não ocorre a relação do tipo “mas”, “porém”.
- D) concessão: Essa relação traz surpresa ou contraste superado, como em “embora”. Não existe concessão no trecho.
- E) conclusão: Falta conexão lógica de fechamento; não há ideia consequente (“portanto”, “logo”).
Para não errar questões desse tipo, fique atento: observe sempre o conectivo! Estruturas como “não apenas... mas também” são índices clássicos de adição.
Resumo da regra: Conjunções coordenativas aditivas ligam ideias de igual valor, estabelecendo soma entre elas. (Bechara, Moderna Gramática Portuguesa)
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






