Questão 338747b7-8a
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Marque com V o que for verdadeiro e com F o
que for falso acerca do que se diz sobre o texto 2.
( ) A pergunta especial que o sujeito lírico faz
aos pintores tem força expressiva no poema,
principalmente porque traz o verbo no futuro
do pretérito. Esse tempo verbal sugere a
incerteza, a quase impossibilidade – ou
mesmo a impossibilidade – da missão de
determinar a tonalidade do verde dos olhos
da personagem.( ) O verso 1 da 5ª estrofe, “O verde dos teus
olhos é subjetivo”, serve de ponte para se
passar da superficialidade da primeira leitura
para a profundidade da segunda. Isso se dá
em virtude da incongruência da relação entre
sujeito e predicativo do sujeito: o verde (a
cor verde) é algo percebido por um dos cinco
sentidos, portanto é algo que não pode ser
subjetivo.
( ) Um acontecimento que, para o sujeito lírico,
poderá ser um elemento, talvez o primeiro,
que determinará a fixação do verde dos
olhos da amada será a espera tranquila e
feliz da chegada do amor em um navio
perdido.
( ) Os versos transcritos a seguir – “Não
escondem braços em naufrágios / nem vozes
que não se ouvem / na despedida” (linhas
72-74) – constituem duas metonímias, as
mais expressivas do poema. Os braços são,
com certeza, a parte do corpo cujos
movimentos mais se mostram na tentativa
de salvação de um afogamento. Por seu
lado, a voz é, de maneira geral, o som que
mais se ouve em uma despedida.
( ) Nos versos das linhas 85 a 87 – “tu, sem a
estrela dos navegantes, / esperas / pelo
navio perdido do meu amor”, o eu poético
constrói uma imagem que concretiza algo
abstrato – “amor” – em algo concreto –
“navio”. Esse trabalho de concretização do
abstrato potencializa a força negativa do
navio (“perdido do meu amor”), ou seja, do
amor do eu poético.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Marque com V o que for verdadeiro e com F o
que for falso acerca do que se diz sobre o texto 2.
( ) A pergunta especial que o sujeito lírico faz
aos pintores tem força expressiva no poema,
principalmente porque traz o verbo no futuro
do pretérito. Esse tempo verbal sugere a
incerteza, a quase impossibilidade – ou
mesmo a impossibilidade – da missão de
determinar a tonalidade do verde dos olhos
da personagem.
( ) O verso 1 da 5ª estrofe, “O verde dos teus
olhos é subjetivo”, serve de ponte para se
passar da superficialidade da primeira leitura
para a profundidade da segunda. Isso se dá
em virtude da incongruência da relação entre
sujeito e predicativo do sujeito: o verde (a
cor verde) é algo percebido por um dos cinco
sentidos, portanto é algo que não pode ser
subjetivo.
( ) Um acontecimento que, para o sujeito lírico,
poderá ser um elemento, talvez o primeiro,
que determinará a fixação do verde dos
olhos da amada será a espera tranquila e
feliz da chegada do amor em um navio
perdido.
( ) Os versos transcritos a seguir – “Não
escondem braços em naufrágios / nem vozes
que não se ouvem / na despedida” (linhas
72-74) – constituem duas metonímias, as
mais expressivas do poema. Os braços são,
com certeza, a parte do corpo cujos
movimentos mais se mostram na tentativa
de salvação de um afogamento. Por seu
lado, a voz é, de maneira geral, o som que
mais se ouve em uma despedida.
( ) Nos versos das linhas 85 a 87 – “tu, sem a
estrela dos navegantes, / esperas / pelo
navio perdido do meu amor”, o eu poético
constrói uma imagem que concretiza algo
abstrato – “amor” – em algo concreto –
“navio”. Esse trabalho de concretização do
abstrato potencializa a força negativa do
navio (“perdido do meu amor”), ou seja, do
amor do eu poético.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Texto 2
O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro
verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do
escritor cearense de Quixeramobim Jáder de
Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e
faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de
Carvalho foi jornalista, advogado, professor e
escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida
é o romance Aldeota.
Outro verde
(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)
Texto 2
O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.
Outro verde
(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)
A
V, F, V, V, F.
B
F, V, F, F, V.
C
F, F, V, V, F.
D
V, V, F, V, V.
Gabarito comentado
Alexandre SoaresFiscal de Rendas do Município de Niterói e prof. de Português