Sujeito lírico ou eu poético é um ser de ficção,
como o é o narrador na prosa. Para que o texto
literário tenha a consistência necessária a despertar
uma reação emotiva no leitor, é preciso ser validado
pela própria materialidade textual – um universo feito
de palavras que apresenta nexo ou harmonia entre os
elementos textuais.
Considere o que se afirma sobre essa validação no
poema. Assinale com V as afirmações verdadeiras e
com F as falsas.
( ) Tem-se um enunciador que fala diretamente
a uma mulher, e o faz com certa intimidade,
uma vez que a trata na segunda pessoa do
singular.
( ) Quando se fala diretamente a uma pessoa,
numa comunicação face a face, existe a
certeza de uma resposta. Isso, porém, não
ocorre no poema, o que o empobrece.
( ) Percebe-se que o enunciador, no caso, o
sujeito lírico, ao opor o verde indefinido dos
olhos da musa do poema a outros verdes já
referidos na literatura, expressa-se de um
ponto de vista moderno, o que é também
mostrado pela própria estrutura do poema:
versos livres e brancos.
( ) O vocabulário não oferece dificuldade, mas
ainda não é o vocabulário dos tempos atuais.
O poeta ainda não emprega a linguagem
quase prosaica que se aproxima da
linguagem do povo, mas também não usa
mais um vocabulário recheado de
preciosismos, isto é, de palavras pouco
usadas e até desconhecidas.
( ) A sintaxe também é simples e direta, sem as
inversões que caracterizaram os poemas do
fim do século XIX e início do século XX, época
em que floresceu o simbolismo, o
parnasianismo e o pré-modernismo.
( ) Pelo tom do texto, conclui-se que o sujeito
lírico enuncia, provavelmente, de um lugar
amplo, onde muitas pessoas podem escutar
as palavras de amor que ele diz à amada.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Sujeito lírico ou eu poético é um ser de ficção, como o é o narrador na prosa. Para que o texto literário tenha a consistência necessária a despertar uma reação emotiva no leitor, é preciso ser validado pela própria materialidade textual – um universo feito de palavras que apresenta nexo ou harmonia entre os elementos textuais.
Considere o que se afirma sobre essa validação no poema. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.
( ) Tem-se um enunciador que fala diretamente a uma mulher, e o faz com certa intimidade, uma vez que a trata na segunda pessoa do singular.
( ) Quando se fala diretamente a uma pessoa,
numa comunicação face a face, existe a
certeza de uma resposta. Isso, porém, não
ocorre no poema, o que o empobrece.
( ) Percebe-se que o enunciador, no caso, o
sujeito lírico, ao opor o verde indefinido dos
olhos da musa do poema a outros verdes já
referidos na literatura, expressa-se de um
ponto de vista moderno, o que é também
mostrado pela própria estrutura do poema:
versos livres e brancos.
( ) O vocabulário não oferece dificuldade, mas ainda não é o vocabulário dos tempos atuais. O poeta ainda não emprega a linguagem quase prosaica que se aproxima da linguagem do povo, mas também não usa mais um vocabulário recheado de preciosismos, isto é, de palavras pouco usadas e até desconhecidas.
( ) A sintaxe também é simples e direta, sem as inversões que caracterizaram os poemas do fim do século XIX e início do século XX, época em que floresceu o simbolismo, o parnasianismo e o pré-modernismo.
( ) Pelo tom do texto, conclui-se que o sujeito lírico enuncia, provavelmente, de um lugar amplo, onde muitas pessoas podem escutar as palavras de amor que ele diz à amada.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Texto 2
O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro
verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do
escritor cearense de Quixeramobim Jáder de
Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e
faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de
Carvalho foi jornalista, advogado, professor e
escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida
é o romance Aldeota.
Outro verde
(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)
Texto 2
O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.
Outro verde
(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)