Nesse documento oficial, à época do Estado Novo (1937-1945), é apresentada uma concepção de organização sindical que

Vargas , particularmente durante o Estado Novo, foi apresentado pelo DIP- Departamento de Imprensa e Propaganda - como o “Pai dos Pobres”, personificando um Estado que se “preocuparia com os trabalhadores”, dos quais “tomaria conta”. Atitudes contra tal Estado seriam “desleais” e consideradas “inadequadas” a bons cidadãos. Afinal, a cidadania se apresentava como uma resultante do Trabalho. Ou seja, o bom trabalhador é um bom cidadão. 

Esta foi a forma de articular o conflito Capital / Trabalho e moldar o mundo do trabalho de acordo  com as necessidade e propostas de uma situação política baseada em um compromisso entre Estado e massas, Estado e burguesia, de forma a levar adiante um dado processo de industrialização. Para isso era necessária uma estrutura sindical atrelada ao aparelho de Estado através do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, criando o que será conhecido como o fenômeno do “peleguismo “, entendido como a ação conciliatória de uma liderança sindical escolhida e articulada com o governo. Desta forma o possivel conflito entre patrões e empregados era substituído pelo consenso entre as partes, sendo o Estado o árbitro maior.

Tal situação é analisada de forma bastante acurada na obra de Ângela Maria de Castro Gomes: O Trabalhismo e, presente em vários livros de Ensino Médio, com especial destaque para as edições da Fundação Getulio Vargas. 

Face ao anteriormente explicado, a opção que apresenta a resposta correta é a de letra C