Questão 327a7257-dd
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Analise as assertivas dadas a seguir.
I) A sociedade atual não produz conhecimentos
impactantes.
II) No mundo em que vivemos, a ciência tem pouco
valor; predominam as ideias infundadas, e os
dogmatismos.
III) Com tanta informação disponível, as novas gerações
não precisam aprofundar seus conhecimentos:
sabem de tudo um pouco.
IV) Os ideais iluministas são muito marcantes e a sociedade
atual não consegue ultrapassá-los.
V) Na atualidade, as sociedades são regidas por interesses
negociais que se traduzam em lucro.
Assinale aquelas que estão de acordo com as ideias
do texto.
Analise as assertivas dadas a seguir.
I) A sociedade atual não produz conhecimentos impactantes.
II) No mundo em que vivemos, a ciência tem pouco valor; predominam as ideias infundadas, e os dogmatismos.
III) Com tanta informação disponível, as novas gerações não precisam aprofundar seus conhecimentos: sabem de tudo um pouco.
IV) Os ideais iluministas são muito marcantes e a sociedade atual não consegue ultrapassá-los.
V) Na atualidade, as sociedades são regidas por interesses negociais que se traduzam em lucro.
Assinale aquelas que estão de acordo com as ideias do texto.
Em texto publicado no New York Times, Neal Gabler,
da Universidade do Sul da Califórnia, argumenta que vivemos
em uma sociedade na qual ter informações tornou-se
mais importante do que pensar: uma era pós-ideias(...).
Seu ponto de partida é uma constatação
desconcertante: vivemos em uma sociedade vazia de
grandes ideias, leia-se, conceitos e teorias influentes, capazes
de mudar nossa maneira de ver o mundo. (...) Não
somos menos inteligentes do que nossos ancestrais. A
razão para a esqualidez de nossas ideias, segundo o
autor, é que vivemos em um mundo no qual ideias que
não podem ser rapidamente transformadas em negócios,
lucros, são relegadas às margens. Tal condição é acompanhada
pelo declínio dos ideais iluministas – o primado
da razão, da ciência e da lógica – e a ascensão da
superstição, da fé e da ortodoxia. (...)
O autor aponta que a principal causa da debilidade das
nossas ideias é o excesso de informações. Hoje, graças à
internet, temos acesso facilitado a qualquer informação,
de qualquer fonte, em qualquer parte do planeta. Colocamos
a informação acima do conhecimento. Temos acesso
a tantas informações que não temos tempo para processá-las.
(...) Saber, ou possuir informação, tornou-se mais
importante do que conhecer; mais importante porque tem
mais valor, porque nos mantêm à tona, conectados em
nossas infinitas redes de pseudorrelações.
As novas gerações estão adotando maciçamente as
mídias sociais, fazendo delas sua forma primária de comunicação.
Para Glaber, tais mídias fomentam hábitos
mentais que são opostos àqueles necessários para gerar
ideias. Elas substituem raciocínios lógicos e argumentos
por fragmentos de comunicação e opiniões descompromissadas.
O mesmo fenômeno atinge as gerações mais velhas.
Nas empresas, muitos executivos passam parte considerável
de seu tempo captando fragmentos de notícias sobre
mercados, concorrentes e clientes. (...) Vivem a colher informações
e distribuí-las, sem vontade ou tempo para
analisá-las. Tornam-se máquinas de captação e reprodução.
À noite, em casa, repetem o comportamento nas mídias
sociais. Seguem a vida dos amigos e dos amigos dos
amigos; comunicam-se por uma orgia de imagens e
frases curtas, signos cheios de significado e vazios de
sentido. (Carta Capital, 16/10/2011)
Em texto publicado no New York Times, Neal Gabler,
da Universidade do Sul da Califórnia, argumenta que vivemos
em uma sociedade na qual ter informações tornou-se
mais importante do que pensar: uma era pós-ideias(...).
Seu ponto de partida é uma constatação
desconcertante: vivemos em uma sociedade vazia de
grandes ideias, leia-se, conceitos e teorias influentes, capazes
de mudar nossa maneira de ver o mundo. (...) Não
somos menos inteligentes do que nossos ancestrais. A
razão para a esqualidez de nossas ideias, segundo o
autor, é que vivemos em um mundo no qual ideias que
não podem ser rapidamente transformadas em negócios,
lucros, são relegadas às margens. Tal condição é acompanhada
pelo declínio dos ideais iluministas – o primado
da razão, da ciência e da lógica – e a ascensão da
superstição, da fé e da ortodoxia. (...)
O autor aponta que a principal causa da debilidade das
nossas ideias é o excesso de informações. Hoje, graças à
internet, temos acesso facilitado a qualquer informação,
de qualquer fonte, em qualquer parte do planeta. Colocamos
a informação acima do conhecimento. Temos acesso
a tantas informações que não temos tempo para processá-las.
(...) Saber, ou possuir informação, tornou-se mais
importante do que conhecer; mais importante porque tem
mais valor, porque nos mantêm à tona, conectados em
nossas infinitas redes de pseudorrelações.
As novas gerações estão adotando maciçamente as
mídias sociais, fazendo delas sua forma primária de comunicação.
Para Glaber, tais mídias fomentam hábitos
mentais que são opostos àqueles necessários para gerar
ideias. Elas substituem raciocínios lógicos e argumentos
por fragmentos de comunicação e opiniões descompromissadas.
O mesmo fenômeno atinge as gerações mais velhas.
Nas empresas, muitos executivos passam parte considerável
de seu tempo captando fragmentos de notícias sobre
mercados, concorrentes e clientes. (...) Vivem a colher informações
e distribuí-las, sem vontade ou tempo para
analisá-las. Tornam-se máquinas de captação e reprodução.
À noite, em casa, repetem o comportamento nas mídias
sociais. Seguem a vida dos amigos e dos amigos dos
amigos; comunicam-se por uma orgia de imagens e
frases curtas, signos cheios de significado e vazios de
sentido. (Carta Capital, 16/10/2011)
A
I e IV
B
II e IV.
C
I, II e V
D
III, IV e V