
As disputas territoriais podem ocorrer em diferentes escalas geográficas, envolvendo agentes sociais
também diversificados.
Os quadrinhos acima abordam simultaneamente a violência dessas disputas nas seguintes situações:

Gabarito comentado

Sobre o movimento de Canudos, vamos selecionar a alternativa correta:
A) Incorreta – Essa alternativa está incorreta porque a charge não foca especificamente na questão das terras indígenas. A crítica da charge é mais ampla, abrangendo conflitos territoriais em geral e, para além disso, o uso da violência, sem se concentrar em um cenário regional específico ou em uma guerra entre potências.
B) Correta – Essa alternativa está correta porque a charge ironiza como, mesmo no mundo moderno, questões territoriais (como as disputas por terras) ainda são resolvidas com violência, especialmente no contexto de conflitos fundiários. As "intervenções militares realizadas por governos nacionais" se referem ao uso da força do Estado para lidar com disputas no campo, onde muitas vezes exércitos ou forças policiais são usados para reprimir conflitos de terra.
C) Incorreta – Embora a violência e o extermínio de minorias sejam realidades em muitos contextos, essa alternativa não está alinhada diretamente com o que é retratado na charge. A charge enfatiza o uso da violência nas disputas por território, mas não menciona diretamente a questão de terras improdutivas ou o extermínio de minorias. É preciso se atentar ao conteúdo que nos é proposto pela questão.
D) Incorreta – Esta alternativa também está incorreta porque a charge não aborda especificamente a ocupação de reservas ambientais nem o papel das milícias locais. Embora esses sejam problemas muito relevantes relevantes em alguns contextos de disputa territorial, a charge é mais generalista, focando na crítica ao uso da violência e armas modernas para resolver conflitos de terra.
Gabarito – Letra B
Referência:
Maniglia, Elisabete, and J. J. Fiorati. "Criminalidade e violência no âmbito rural: críticas e reflexões." Elisabete Maniglia e JJ Fiorati. A nova lei agrária. Curitiba: Juruá (2006).