Questão 301a8e16-d5
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O Texto, na análise que faz do tema abordado,
comenta e destaca:
O Texto, na análise que faz do tema abordado,
comenta e destaca:
TEXTO
Globalização é, para muitos, apenas um momento da
expansão do capitalismo, uma mudança na economia. Para
uns, desejável, para outros, inevitável, é vista como uma
fatalidade da natureza, um El Niño financeiro. Não é, não. A
globalização é fruto da ação organizada dos homens;
portanto, um fenômeno da sociedade e não da natureza.
Não é como a erupção de um vulcão, uma onda de calor ou
a inundação dos grandes rios, que têm a ver com o mundo
da natureza.
A globalização, pelo contrário, tem a ver com o mundo dos
homens, com a forma pela qual eles se organizam, extraem
riquezas, vendem produtos, fornecem serviços. Tem a ver
também com a maneira pela qual criam cultura e a
veiculam, apropriam-se de valores morais, de práticas
políticas e os universalizam. A repulsa a assassinos
institucionalizados, do tipo de alguns déspotas da História,
encontra eco em todos os países não só pelo fato de seus
regimes terem trucidado indivíduos de diferentes
nacionalidades, mas porque cada um de nós, como cidadão
do mundo, sente-se atingido na própria carne, por
atentados contra a humanidade.Se sofremos as agruras da globalização, como
desemprego, sobressaltos econômicos de dimensão
planetária e até perda de identidade, que, ao menos, o
fenômeno nos permita a universalização das conquistas já
conseguidas pela humanidade, como os direitos humanos e
o direito de buscar a felicidade.
(Jaime Pinsky. O Brasil tem futuro? São Paulo:
Contexto, 2006, p. 124. Fragmento.)
TEXTO
Globalização é, para muitos, apenas um momento da expansão do capitalismo, uma mudança na economia. Para uns, desejável, para outros, inevitável, é vista como uma fatalidade da natureza, um El Niño financeiro. Não é, não. A globalização é fruto da ação organizada dos homens; portanto, um fenômeno da sociedade e não da natureza. Não é como a erupção de um vulcão, uma onda de calor ou a inundação dos grandes rios, que têm a ver com o mundo da natureza.
Globalização é, para muitos, apenas um momento da expansão do capitalismo, uma mudança na economia. Para uns, desejável, para outros, inevitável, é vista como uma fatalidade da natureza, um El Niño financeiro. Não é, não. A globalização é fruto da ação organizada dos homens; portanto, um fenômeno da sociedade e não da natureza. Não é como a erupção de um vulcão, uma onda de calor ou a inundação dos grandes rios, que têm a ver com o mundo da natureza.
A globalização, pelo contrário, tem a ver com o mundo dos
homens, com a forma pela qual eles se organizam, extraem
riquezas, vendem produtos, fornecem serviços. Tem a ver
também com a maneira pela qual criam cultura e a
veiculam, apropriam-se de valores morais, de práticas
políticas e os universalizam. A repulsa a assassinos
institucionalizados, do tipo de alguns déspotas da História,
encontra eco em todos os países não só pelo fato de seus
regimes terem trucidado indivíduos de diferentes
nacionalidades, mas porque cada um de nós, como cidadão
do mundo, sente-se atingido na própria carne, por
atentados contra a humanidade.
Se sofremos as agruras da globalização, como
desemprego, sobressaltos econômicos de dimensão
planetária e até perda de identidade, que, ao menos, o
fenômeno nos permita a universalização das conquistas já
conseguidas pela humanidade, como os direitos humanos e
o direito de buscar a felicidade.
(Jaime Pinsky. O Brasil tem futuro? São Paulo:
Contexto, 2006, p. 124. Fragmento.)
A
a expansão do capitalismo e as mudanças que a
globalização operou na economia.
B
o pertencimento da globalização ao universo das
criações e das instituições humanas.
C
a ação assassina de alguns tiranos que, em seus
regimes, massacraram indivíduos e grupos.
D
os efeitos perniciosos da globalização, tais como
o desemprego e os imprevistos da economia.
E
a universalização dos valores morais, uma das
conquistas já alcançadas pela globalização.