O período conhecido como Segundo Reinado, na história do Brasil, ocorreu após a antecipação da maioridade de D. Pedro II e coincidiu com o apogeu da monarquia brasileira. A respeito desse momento histórico, julgue os itens a seguir, assinalando (V) para os verdadeiros e (F) para os falsos.
O início do Segundo Reinado foi marcado, economicamente, pela presença hegemônica da produção escravista-exportadora, principalmente de açúcar e café
O início do Segundo Reinado foi marcado, economicamente, pela presença hegemônica da produção escravista-exportadora, principalmente de açúcar e café
Gabarito comentado
Alternativa correta: C — Certo
Tema central: o início do Segundo Reinado (declaração da maioridade de D. Pedro II em 1840 até 1889) e a configuração econômica do período. É preciso saber como a economia brasileira se sustentava nesse momento: agricultura exportadora, trabalho escravo e primazia do café.
Resumo teórico e evidências: no início do Segundo Reinado a economia brasileira era dominantemente exportadora e baseada no trabalho escravo. Embora o açúcar tivesse sido a principal commodity colonial, no século XIX o café tornou‑se a principal cultura de exportação, especialmente nas províncias do Sudeste (São Paulo, Rio e Minas), impulsionando ferrovias, bancos e integração territorial. A escravidão continuou sendo a base da força de trabalho até leis importantes do período (Lei Eusébio de Queirós, 1850; Lei do Ventre Livre, 1871; Lei Áurea, 1888) mostrarem o processo de abolição gradual, mas não imediato.
Justificativa da resposta: a afirmação é correta porque descreve com precisão a realidade econômica inicial do Segundo Reinado: hegemonia da agricultura voltada para exportação e dependência do trabalho escravo, com café (e ainda algum peso do açúcar) como motores centrais das exportações e da acumulação de capital nacional.
Fontes e leituras indicadas: Caio Prado Júnior, Formação do Brasil Contemporâneo; estudos sobre o Segundo Reinado e as leis abolicionistas (Lei Eusébio de Queirós, 1850; Lei do Ventre Livre, 1871; Lei Áurea, 1888). Para dados quantitativos, consultar séries históricas do IBGE e obras de historiadores econômicos como Boris Fausto e José Murilo de Carvalho.
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