“Para entender a pluralidade de forças sociais
nas manifestações de rua de 2013 no Brasil e
suas peculiaridades, é esclarecedor contextualizálas no processo histórico das manifestações em
nosso país. Não é verdade que as grandes
manifestações são um fato inédito no Brasil, como
apareceu em algumas falas. Temos uma história
de manifestações nas quais a juventude ou os
estudantes foram protagonistas relevantes ou
principais. Comparando com as grandes
manifestações anteriores no Brasil, desde meados
do século XX – como as mobilizações contra a
ditadura, as Diretas Já, os Caras Pintadas e o
Movimento pela Ética na política, além das
manifestações mais regulares, como o Grito dos
Excluídos, as Marchas das Margaridas, os
movimentos pela Reforma Agrária, ou dos
atingidos por barragens, movimentos negro,
indígena, etc. - há fatos comuns, mas também
diferenciações que merecem serem lembradas”.
(Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ccrh/v27n71/a12v27n71.pdf> Acesso
em 20/09/2018.)
Entre os manifestantes em 2013, observou-se um
grupo violento que questionava a “ordem vigente”
e se manifestava contra o capitalismo e a
globalização. Esse grupo é conhecido como
“Para entender a pluralidade de forças sociais nas manifestações de rua de 2013 no Brasil e suas peculiaridades, é esclarecedor contextualizálas no processo histórico das manifestações em nosso país. Não é verdade que as grandes manifestações são um fato inédito no Brasil, como apareceu em algumas falas. Temos uma história de manifestações nas quais a juventude ou os estudantes foram protagonistas relevantes ou principais. Comparando com as grandes manifestações anteriores no Brasil, desde meados do século XX – como as mobilizações contra a ditadura, as Diretas Já, os Caras Pintadas e o Movimento pela Ética na política, além das manifestações mais regulares, como o Grito dos Excluídos, as Marchas das Margaridas, os movimentos pela Reforma Agrária, ou dos atingidos por barragens, movimentos negro, indígena, etc. - há fatos comuns, mas também diferenciações que merecem serem lembradas”.
(Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ccrh/v27n71/a12v27n71.pdf>